Paralaxe cognitiva: O mal que acomete o esquerdista brasileiro
28/03/2021 às 13:14 Ler na área do assinante
O esquerdista brasileiro sofre de paralaxe cognitiva, fenômeno observado, estudado e explicado por Olavo de Carvalho.
A paralaxe cognitiva é a incapacidade de analisar a realidade de acordo com os fatos; é como se fosse um “achatamento” no cérebro das pessoas, que as leva a confundirem a experiência real com a experiência desejada, ou por elas imaginada.
Anos e anos de destruição da intelectualidade, com o emburrecimento gradual da maioria da população pela mediocrização do ensino, especialmente pelo ataque à linguagem escrita, provocou o surgimento de uma hoste de analfabetos funcionais, que não possuem meios de avaliar o que seja um dado empírico ou um fato, pois não tem qualquer experiência prática de vida e desconhece a realidade ao seu redor, por lhe faltar capacidade de concatenação de ideias.
Por isso que, por exemplo, os esquerdistas têm dificuldade em interpretar situações comezinhas do dia-a-dia, como uma simples previsão meteorológica, assim: “céu nublado para hoje”, ou “tempo encoberto”, onde eles dizem que vai chover, ou então um aviso “toque antes de entrar”, que eles entendem que a entrada é proibida, ou ainda, em algo mais sério, como a questão da pandemia que assola o Brasil, que o Governo Federal está com a campanha de vacinação mais eficiente do mundo, à frente de países desenvolvidos, que deveria ser motivo de orgulho para todos os brasileiros.
O resultado disso é que o esquerdista brasileiro, em uma briga entre a sua opinião e o fato, fica sempre com a primeira, pois ele já não consegue mais identificar o que é aquele último.
Ele é um zumbi, vagando eternamente pela escuridão provocada pelo achatamento do seu cérebro.
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Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).
