O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO) sucumbiu ao sistema, ao tomar atitudes grotescas e inconstitucionais com relação à política de saúde na pandemia em curso, que até há pouco tempo era impensável que viesse dele, enfim, o bom senso e a responsabilidade pública vieram com medidas do legislativo (publicadas abaixo) para que explicações fossem dadas.
E por vir de quem veio, o deputado estadual Bartô, do mesmo partido do governador, e de forma contundente e direta, podemos considerar que a relevância da cobrança é mais do que legítima. Ela é exatamente do tamanho que deveria ter: consciente e comprometida com o cidadão!
Afinal, estamos tratando de vidas, da saúde, e da liberdade no presente e no futuro.
O deputado Bartô foi no cerne da questão. A quantas anda a preocupação do governo mineiro com o tratamento precoce? É exatamente essa a explicação que ele pede ao Secretário de Saúde do Estado, recém nomeado, Fábio Baccheretti. Aliás, este já mostrou a que veio; manter o terrorismo, espalhar o pânico na sociedade (haja vista suas últimas declarações a respeito da pandemia) e assim continuar a abrir caminhos para o interesse dos políticos. Mas isso é outra coisa!
Por vias legais, Bartô entrou com um requerimento na Assembleia Legislativa de MG (nº 7513/21), no dia 11 de março, com a devida justificação, questionando o secretário sobre o posicionamento do estado com relação ao tratamento precoce para o cidadão mineiro, além da revisão de protocolos de atendimento aos pacientes.
Esse requerimento está embasado no compartilhamento feito pelo MPF de Goiás, que mostra a existência de evidências científicas, refletidas nos resultados obtidos, para a aplicação do tratamento precoce (Nota Técnica 001/2021 do MPF GO).
Para evitar ficar exposto à demora para uma resposta, visto que a rotina do executivo e do legislativo está afetada pela pandemia, o deputado encaminhou ofício diretamente para o secretário, no dia 16 de março, de mesmo teor.
Certamente, a população aguarda ansiosa pela resposta. Tomara que o secretário tenha dignidade, e a responsabilidade que a função lhe confere. Não creio que tenha a mesma atitude irresponsável do Secretário de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado Pinto, que não cumpriu com sua obrigação de comparecer à Câmara Municipal da cidade quando convocado por vereadores, para dar explicações sobre o decreto que produziu mais um fechamento, quase literal, no município.
Ainda que não nos cause estranheza esse comportamento, já que ele, o Jackson, junto com o prefeito Alexandre Kalil, capitaneia todas as insanidades da política pública de saúde do (não) combate à pandemia, mas não deixa de ser uma afronta a todos.
Há mais de ano...
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Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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