Petista da faixa “Bolsonaro Genocida” está devidamente "guardado" na Papuda, em razão de mandado de prisão anterior
22/03/2021 às 09:52 Ler na área do assinanteRodrigo Pilha, que exibiu uma faixa ofendendo o presidente Jair Bolsonaro, chamando-o de “genocida”, preso na quinta-feira (18), na Praça dos Três Poderes, foi transferido no dia seguinte para o Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, em Brasília.
À princípio, o militante esquerdista foi detido com base na Lei de Segurança Nacional, mas a acusação não foi aceita pelo delegado, que discordou do enquadramento do crime.
Porém, pouco depois da soltura do militante e de mais quatro manifestantes que haviam sido presos pela Polícia Militar, Pilha voltou a ser detido; já que, contra ele, havia uma mandado de prisão anterior por desacato com uma pena restritiva de direitos, o que o ativista, supostamente, não sabia. A Polícia o teria procurado para intimação, mas não encontrou no endereço indicado por ele na ocasião.
Pilha foi condenado a sete meses de prisão por desacato em um processo de 2014. O deputado federal Alencar Santana (PT-SP), que está acompanhando o caso, afirmou que “Pilha foi colocado no regime fechado, sendo que a condenação seria para o semiaberto”.
“Ele sai, deu uma entrevista e, de repente, o delegado liga e fala: ‘Olha, pode voltar aqui”, disse Santana.
A advogada de defesa Desirée Gonçalves de Sousa disse que já apresentou os requisitos solicitados pelo Ministério Público para soltura do condenado e que está aguardando a decisão do juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) responsável pelo caso.
“O Pilha que encontra-se tranquilo e sereno. Estamos confiantes na soltura e que o judiciário cumprirá seu papel”, alegou.
Os outros quatro detidos na manifestação foram liberados.
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da Redação