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Como explicar a multidão de funcionários na despedida do Ministro da Cultura?
16/05/2016 às 09:30 Ler na área do assinante
O novo governo do presidente interino Michel Temer, prevê que até o final de 2016 serão demitidos detentores de, pelo menos, quatro mil cargos comissionados.
Um reunião realizada pelo Ministério da Cultura, que marcou a despedida do ministro Juca Ferreira, demonstrou o absurdo ‘inchaço’ da pasta. A situação não é diferente em outros setores da administração pública federal.
Portanto, diante do quadro, os cortes em cargos comissionados devem ser imediatos e, possivelmente, em número bem mais elevado do que o anunciado.
A administração pública está repleta de ociosidade, até mesmo em função de falta de espaço físico para abrigar tanta gente.
Curiosamente, com relação à Cultura, nos dois mandatos da presidente Dilma Rousseff, o número de funcionários aumentou e o ritmo de investimento caiu sensivelmente.
Somente no período entre 2013 e 2014, quando as despesas totais da União aumentaram em 19%, o gasto com a Cultura caiu em 25%.
Uma demonstração de que a existência de um ministério específico, pelo menos nos últimos anos, era mera fachada.
A Cultura merece ser valorizada, mas com mais responsabilidade e menos distribuição de empregos.
Amanda Acosta
redacao@jornaldacidadeonline,com.br