O Brasil não precisa de um presidente polido. Basta integridade!

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Ouvi certa vez uma pessoa dizer que o Brasil precisa de um presidente polido. Ou seja, que meça bem as palavras, não seja grosseiro ou chucro, seja bonzinho, romantizado, uma caricatura rousseauniana.

Trocando isso em miúdos, a parcela do povo que quer isso está querendo, na verdade, um presidente politicamente correto. Discordo.

Tudo que o Brasil precisa é de um presidente politicamente incorreto, que fale as verdades doa a quem doer e que lute para que todos tenham este mesmo direito.

Eu, particularmente, não me preocupo geralmente com o que sai da boca do presidente, nem da boca de ninguém. Isso via de regra, já que, por óbvio, não se pode anular por completo a necessidade da comunicação verbal. Claro que uma língua abusiva merece castigo, responsabilidade. Cuidado com o discurso de ódio! Mas não é o caso.

Via de regra, ações falam mais do que palavras. E boas e más ações precisam de elogios ou críticas, enquanto palavras vãs e vazias o desprezo completo.

Como dizia Aristóteles, a virtude é prática e tímida, sendo resultante de ações concretas e que não necessariamente precisam ser mostradas. Esse self marketing é de dar náuseas e, às vezes, é revelador.

Para mim, o que importa é uma política conservadora, liberal, que vai contra o establishment, entendido como tal a cultura materialista, progressista, socialista e globalista que temos hoje no Brasil e no mundo.

Este totalitarismo regional ou global tem que ser banido da face da terra, já que são contrários às liberdades fundamentais dos indivíduos a atentam contra o legado dos antepassados.

E temos obrigação de manter as coisas boas que vieram do passado para as próximas gerações.

Não estou mais surpreso com tanta gente que ignora os resultados do governo Bolsonaro, taxando-o até mesmo de genocida pelo número de mortes pelo COVID-19, como se tal tragédia fosse culpa dele.

A fase do “fascista”, “nazista”, e tantos outros “istas” (com exceção de “negacionista”) parece ter diminuído o seu ritmo de estigmatização. Agora, o que importa para esse povo é sua reação governamental para conter a pandemia, se ele faz alguma coisa ou não. Tem muita gente incauta que se deixa iludir por fake news.

Para a maioria das pessoas incautas que já caíram na rede do politicamente correto, do falso, da fraude, do estelionato, o Brasil precisa mesmo é de candidatos bons de papo e de gladiadores midiáticos a seu favor.

Infelizmente, o que importa mesmo para tais inteligentinhos reconstrutores de alma humana, é o que sai da boca de um político.

Esqueceram do canto da sereia? A palavra, o discurso retórico, os chavões, as expressões, enfim, a narrativa distante dos fatos, mas romantizada, conquista o coração humano mimado e cheio de ressentimento.

A palavra tem um poder destrutivo ou vivificante. Ela é maldição e benção. Se, por um lado, a boca fala do que está cheio o coração, também é mais do que certo afirmar que peixe morre pela boca. E o peixe a que me refiro aqui não é o que está falando não!

Todavia, para desespero de um conservador britânico que mais lutou por reformas conservadoras, o saudoso Edmund Burke, ouso dizer que o ponto de conciliação parece ter acabado no debate público.

Portanto, não creio mais em discursos polidos, geralmente de comunistas e progressistas com almas sedentas de poder e de uma mentalidade revolucionária para destruir nosso bom legado (família, criança, casamento, educação, bons hábitos, moralidade, cordialidade, instituições públicas, regime republicano, democracia, liberdades individuais, propriedade, identidade, natureza, religião, boa fama, nome, imagem, personalidade, consciência, e por aí vai).

Sergio Mello. Defensor Público em Santa Catarina.

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