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Peemedebista, vice-governador mineiro, de olho no cargo de Pimentel
16/05/2016 às 06:20 Ler na área do assinante
Enfrentando inúmeros escândalos em sua gestão, com a primeira dama correndo sério risco de ser presa, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel tem mais um problema.
O ex-deputado federal Toninho Andrade, tido e havido como exímio articulador político, está se mexendo nos bastidores e ávido para ocupar o lugar do petista.
O governador já foi denunciado pelo Ministério Público Federal, sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro e de acordo com a Constituição de Minas Gerais, ele não pode ficar no cargo caso esteja respondendo na Justiça por crimes comuns.
Desta forma, caso o STJ (Superior Tribunal de Justiça) acate a denúncia contra Pimentel, ele terá que ser afastado do cargo.
Todavia, de acordo com a jurisprudência do STF (Supremo Tribunal Federal), o STJ só pode aceitar denúncia com aprovação de maioria de dois terços da Assembleia mineira.
O PMDB tem a maior bancada, mas ainda longe de conseguir o número de votos necessários.
De qualquer forma, o caso deve render muitas articulações nos próximos dias.
O vice, sempre discreto, não dá declarações contra o governador, mas participa de todos os eventos em que peemedebistas criticam publicamente a gestão Pimentel.
da Redação