Roberto Jefferson é o único político no Brasil que está colocando as coisas nos seus devidos termos e explicando nossa situação sem usar meias palavras ou eufemismos.
Numa terra de covardes e ratos, como é a do Brasil, alguém que se dispõe a chamar vagabundo de vagabundo, mesmo que os vagabundos estejam ocupando altos postos, merece nosso respeito.
Claro que aqueles que fogem apavorados ao som do primeiro peido têm "opiniões" diferentes: "Ele só diz essas coisas porque é amigo dos juízes do Supremo"; "Ele não é confiável".
Outros o condenam porque "ele é um político, e, portanto, tem interesses políticos". Mas é claro que tem; e é lícito ter, porque é isso que faz um político ser político: a busca do poder. Vocês são o quê? Retardados?
Para efeitos práticos, não adianta especular o que se passa no coração de Roberto Jefferson. Nessa altura do campeonato, com o Brasil beirando a consolidação de sua própria ditadura, ficar com esses exercícios de pureza é coisa de fresco.
O importante é que Roberto Jefferson está se prontificando a um tipo específico de combate que é nossa única saída. Há combates inúteis, e há combates duros que podem dar resultados.
Claro que essas considerações não nascem de uma crença que Bob Jeff deveria vestir uma capa de super-herói. São apenas considerações de alguém irritado com a quantidade de ratos que acham que roer calcanhares é participar da política e ajudar o Brasil.
Marco Frenette. Jornalista e escritor.
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