Desenhando a "SCIENÇA" do Kalil!!! (veja o vídeo)
07/03/2021 às 14:20 Ler na área do assinanteRecebi do amigo Fernando Borja, ex-vereador de Belo Horizonte (que optou por não se candidatar novamente), um vídeo que resgata os números anunciados pelo Secretário de Saúde de Belo Horizonte Jackson Machado Pinto, e a partir desses números é possível uma comparação que pode avaliar a tal SCIENÇA da equipe de saúde de Belo Horizonte - entenda como equipe de saúde não só o Secretário de Saúde e seus asseclas, como os que dirigem o Conselho Municipal de Saúde, os vermelhões Carla Anunciatta de Carvalho (presidente) e Bruno Abreu Gomes (Secretário Geral). Aqueles das imagens abaixo (do terrível Lula livre), que tem suas orientações seguidas firmemente pelo prefeito.
Voltando ao tema do vídeo, abaixo, e em seguida uma análise desenhada dos números.
Confira:
Busquei no Boletim epidemiológico da própria prefeitura, os números atualizados do número de leitos da cidade. A comparação corrobora com tudo que todos sabem; a SCIENÇA do prefeito é manipulada e burra, para ficar só nisso.
Sua política de insistir com o fechamento da cidade denota nada mais, nada menos, do que uma escancarada forma de atender a outros interesses que não o da saúde do povo belo-horizontino.
Espero que os vereadores tomem providências para barrar essa aberração, visto que o vereador Nikolas Ferreira já anunciou que vai propor a partir desta segunda-feira, 08 de março, ações neste sentido.
Que o público apoie, publicando em suas redes sociais, os nomes dos vereadores que ficarem contra as medidas propostas.
Confira:
Às telas:
Observem o movimento do número de leitos da capital mineira. No já longínquo 22 de maio de 2020, havia 46,34% de leitos disponíveis para atender os pacientes de covid na cidade. Hoje, temos menos da metade (22,17%), inclusive, fica atestado que as unidades de leitos caiu em 480 leitos. Uma queda de 19,34% na disponibilidade de leitos.
O que pode justificar essa política de fundamentar as ações em incompetência para atender a população? Terrorismo, talvez... Uma ferramenta para um objetivo maior. Verifica-se que a queda se dá, na média, tanto no número de leitos de enfermaria, quanto nos de UTIs.
Detalhe: quando se lê “rede suplementar” nas tabelas, significa que são os leitos da rede hospitalar privada, ou seja, a prefeitura deixou de fazer o Hospital de Campanha (que tinha o espaço reservado para isso, na esplanada do estádio do Mineirão, inclusive, com verba federal), para ocupar os leitos particulares, pagando sabe-se lá quanto (é possível apurar)...
Numa análise pessoal, as redes de TV, especialmente a Globo Minas, teve durante um período, propagandas de hospitais e planos de saúde, em sua grade comercial, de forma massiva. “Meu quinhão primeiro!!!”
Continuando o desenho...
Aqui, nestes gráficos, é nítido que a propaganda para aterrorizar a população é escandalosa, especialmente, da mídia, que insistentemente martela na cabeça do povo uma mentira.
Marquei, em linha preta, a evolução da disponibilidade de leitos, em com linha vermelha a evolução de pacientes internados, a partir do dia 09 de março do ano passado (dois gráficos da esquerda - Enfermaria e UTI - Rede SUS) e a partir de 15 de agosto (gráficos da direita - Enfermaria e UTI - Rede suplementar).
O mecanismo que a prefeitura usa, e anuncia que se apoia nestas informações, é enganosa, manipulada. Ilude a população.
Com exceção do gráfico da enfermaria e UTI do SUS (os dois à esquerda) que mostram um equilíbrio entre os leitos ofertados e os pacientes, os outros dois gráficos indicam uma anormalidade.
Enquanto os casos de internação aumentam, os leitos disponíveis diminuem ou, no máximo, tem seu número estagnado. Nos últimos 19 dias, na rede SUS, o aumento de leitos, tanto na enfermaria, quanto nas UTI, foi inferior ao aumento de casos, e na rede suplementar, temos queda do número de leitos de enfermaria e nenhum leito a mais em UTIs.
Isso demonstra, que a taxa de ocupação apresentada pela prefeitura, orquestradamente divulgada pela imprensa, óbvio, vai aumentar mesmo. A NARRATIVA não se sustenta, portanto. Fecham porque querem fechar mesmo!!!
E olha que nem estou considerando que os números de casos e de mortes, na minha opinião, não refletem a realidade.
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Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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