Flávio Bolsonaro e o caso que deixou de ser investigação para tornar-se uma óbvia e escancarada perseguição
06/03/2021 às 09:51 Ler na área do assinante"Você 'passa pano' para o Flávio Bolsonaro"?
Não. Não passo!
Não gosto da sua atuação política e provavelmente não votaria nele para qualquer cargo, exceto por pura e simples falta de opção. Mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Vou explicar, passo a passo, para quem não entendeu. Quem não quer entender, pare a leitura por aqui. Não perca seu tempo e não gaste o meu, nos comentários, com a velha ladainha de sempre.
Promotores de Justiça fazem parte da "elite" do funcionalismo público. São extremamente bem remunerados por, em teoria, serem "os melhores dos melhores", aprovados em um concurso público sabidamente difícil.
Há mais de 2 anos o Ministério Público do Rio de Janeiro investiga o Senador. No curso das investigações, cometeu arbitrariedades que fizeram o próprio órgão pedir desculpas públicas.
Violaram ilegalmente seu sigilo bancário, cumpriram mais de 90 mandados de busca, assediaram amigos, funcionários e familiares do investigado, divulgaram informações sigilosas para a imprensa...
Há muito, esse caso já deixou de ser uma simples investigação e tornou-se uma óbvia e escancarada perseguição.
Nas conversas divulgadas da "Lava-Jato", que mostram a clara intenção de a Força-Tarefa se tornar uma "entidade política", ficou evidente a disposição de uma Procuradora em FORJAR PROVAS contra Bolsonaro, para imputar-lhe um crime que ele não cometeu. Ou seja, os que deveriam "defender" a lei, estão dispostos a COMETER CRIMES para manipular a justiça contra Bolsonaro. Um caso vergonhoso de ATIVISMO JUDICIAL.
O MPRJ está extrapolando os limites legais e com procuradores declarando a intenção de ignorar a lei para chegar no Presidente.
Resta, então, a manipulação da opinião pública, através da imprensa tão militante quanto os promotores.
RACHADINHA NÃO É CRIME. Não existe essa tipificação penal. É, aliás, prevista no estatuto de partidos políticos do Brasil. 99% dos nomeados em cargos de confiança pagam porcentagem sobre os salários. Isso é regra, não exceção.
Só que tentam nos fazer entender que o dinheiro ficava pra ele; o que seria crime de Concussão (art. 316 do CP) e Peculato (art. 312 do CP), BEM DIFERENTE de uma "rachadinha".
Obviamente, não usam esses termos, porque não têm NENHUMA PROVA e, por isso, seria passível de processo por calúnia. Mas o "povão", desinformado, cai como patinho.
O que acho INADMISSÍVEL é que o Ministério Público passe dos limites. Se podem devassar a vida de um Senador da República, por motivos claramente ideológicos, o que podem fazer com os meros mortais, como nós?
Se Flávio cometeu algum crime, que seja julgado e condenado, RESPEITANDO O DEVIDO PROCESSO LEGAL. Não faltam, na lei, dispositivos para amparar investigações. Prova disso é que, mesmo após décadas de aparelhamento Estatal, toda a cúpula do PT foi presa por corrupção. Tem que ser muito alienado para acreditar que Bolsonaro, com todo o establishment contra ele, consegue manipular o sistema onde nem o PT conseguia.
Sou um legalista declarado. Mesmo contra meus "adversários ideológicos", NUNCA "apontei o dedo" e "julguei" alguém por alguma denuncia infundada e midiática. Não será agora a minha primeira vez.
A presunção de inocência é um direito fundamental, garantido pelo Art. 5º da Constituição Federal. QUANDO (e se) o Ministério Público apresentar uma denúncia, esta for aceita pelo judiciário e qualquer um dos Bolsonaro for CONDENADO, mudo o meu posicionamento.
Por enquanto, o que existe não é nada além de narrativa e são todos inocentes até que se prove o contrário.
Isso não é "passar pano".
É apenas ter a decência de não fazer com os outros o que eu não gostaria que fizessem comigo.
"Quanto maior o poder, mais perigoso é o abuso." (BURKE, Edmund)
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Felipe Fiamenghi
O Brasil não é para amadores.