Socialismo: A deplorável arte de sacrificar os outros

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Como Margaret Tatcher certa vez afirmou, "o socialismo termina quando acaba o dinheiro dos outros". O socialismo é — em essência e por excelência — a arte de parasitar os indivíduos e os setores produtivos da sociedade para sustentar e financiar todos aqueles que são supérfluos e improdutivos.

No socialismo, o capitalismo é explorado de forma voraz e contínua para sustentar tirânicos e autoritários predadores políticos, até o mercado ser plenamente exaurido e depauperado.

Depois que todas as riquezas são sugadas e não há mais capitalismo para sustentar o regime, o país entra em colapso. Foi assim em Cuba, assim está acontecendo na Venezuela e a Argentina está indo exatamente pelo mesmo caminho.

Se tem uma coisa que pode ser efetivamente declarada como uma verdade absoluta à respeito da ideologia socialista — sem nenhum equívoco — é que ela, além de ser profundamente hostil com relação aos seres humanos, especialmente a um nível individual, não vê problema algum em sacrificar seres humanos para conquistar os seus objetivos políticos, que concentram-se, majoritariamente, em uma vontade contumaz de escravizar pessoas, especialmente os mais pobres e humildes — que são justamente as pessoas mais vulneráveis da sociedade, cidadãos desarmados e sem representação, que não possuem à sua disposição recursos para se defender ou se proteger da tirania do estado totalitário.

Como é de conhecimento comum, socialistas são indivíduos altamente politizados, com uma deplorável e amarga obsessão pelo poder. E infelizmente, isso não é apenas confirmado pela história, mas por tudo aquilo que vivemos no momento presente.

Todas as experiências socialistas nos ensinaram que há uma conexão intrínseca entre socialismo e brutalidade; na verdade, socialismo e violência são indissociáveis. É completamente impossível que o socialismo exista sem um incomensurável nível de crueldade, morticínio e sofrimento. É portanto, muito normal que militantes socialistas sejam violentos, agressivos, histéricos e irracionais.

Eles não apenas acreditam que os fins justificam os meios, mas ingenuamente pensam que a política é um meio eficiente para se mudar o status quo vigente. A confiança cega e irracional em burocratas, revolucionários e ideólogos é um dos elementos mais preponderantes dos adeptos da seita socialista, especialmente quando seus políticos de estimação professam — ou afirmam professar — sua tão adorada doutrina.

A veneração por ditadores e assassinos como Fidel Castro e Che Guevara é outra característica contundente dessa seita, bem como a negação da realidade e dos fatos históricos que maculam a tão alardeada, porém falaciosa pureza da doutrina, que como sistema político foi responsável pela morte de milhões de pessoas inocentes.

O que nos faz questionar: por que personagens históricos tão perniciosos, cruéis, malignos e nefastos — como os citados acima, embora muitos outros poderiam ser nomeados — continuam sendo reiteradamente venerados por legiões de militantes fanáticos, histéricos e irracionais?

É relativamente fácil explicar isso. Militantes de esquerda são programados através de doutrinação sistemática para funcionar de acordo com os princípios da dissonância cognitiva — ou seja, tendo sido levados a acreditar que a sua doutrina de estimação pode mudar o mundo, eles prontamente aceitam e reconhecem como válidos apenas os argumentos que julgam serem favoráveis e positivos sobre a ideologia socialista.

Da mesma forma, rejeitam como revisionismo histórico falacioso e falsa propaganda imperialista todas as verdades horripilantes e sanguinolentas à respeito do socialismo.

Além de um processo de lavagem cerebral feroz — que não apenas corrói a capacidade de raciocínio e as faculdades mentais dos seus adeptos —, socialistas são doutrinados para negar enfaticamente a realidade e aceitar apenas aquilo que a sua doutrina inerentemente totalitária defende.

Quando a realidade factual nega categoricamente suas convicções — por exemplo, quando uma exposição prática e objetiva dos fatos históricos mostra efetivamente que todas as ditaduras socialistas causaram terror, miséria e sofreguidão em uma escala sem precedentes —, os militantes de esquerda simplesmente negam que tais governos tenham sido de fato socialistas.

À despeito do fato do socialismo ser uma arcaica e obsoleta doutrina do século 19, baseada na divisão de classes — e na disseminação de intrigas, hostilidades e discórdias entre elas — na prática, o socialismo é um regime terrorista de escravidão e subserviência, na qual a população deve ser plenamente obediente a uma classe política ditatorial e homicida.

Esta usufrui de um exuberante nível de luxo e conforto, ostensivamente negado à sociedade, que deve se contentar com uma condição de degradante miséria absoluta, que invariavelmente conduz os indivíduos a uma precária existência de desesperança e inanição crônica, que fatalmente os levará à morte.

Infelizmente, socialistas são incapazes de compreender que a sua ideologia de estimação não passa de uma excelente prerrogativa para psicopatas que querem chegar ao poder. E esse fato mostrou ser o eixo axial da dinâmica de poder socialista. Sempre foi assim.

A doutrina socialista é uma plataforma para o poder político, que usa como prerrogativa a defesa da vontade popular, dos pobres, dos famintos, dos oprimidos, dos miseráveis e dos injustiçados para conquistar simpatizantes, arregimentar poder e conseguir apoio popular para a causa. Depois que os socialistas chegam ao poder, no entanto, eles invariavelmente mostram as suas verdadeiras intenções, que sempre são ostensivamente malignas, autoritárias, despóticas e implacáveis.

Quando socialistas chegam ao poder, uma de suas prioridades iniciais é se locupletar com as riquezas confiscadas pelo estado através de extorsiva tributação, ao passo que concomitantemente trabalham assiduamente se perpetuarem no poder. Não é sem motivo ou razão que todos os líderes políticos socialistas ficaram imensamente ricos depois que chegaram ao poder. Em 2006, a Forbes estimou a fortuna e o patrimônio pessoal de Fidel Castro em aproximadamente 900 milhões de dólares.

Da mesma forma, a elite chavista venezuelana acumulou um patrimônio exorbitante — avaliado na casa dos bilhões de dólares —, que foi remetido para paraísos fiscais europeus, como Andorra. Tanto a família do falecido ditador Hugo Chávez como o clã dos Castro estão entre as mais ricas e abastadas nobrezas do Caribe. Essas pessoas vivem no mais suntuoso luxo, enquanto seus povos sobrevivem na mais degradante e cruel miséria.

Socialistas, no entanto, são completamente incapazes de compreender a realidade. Como bem sabemos, socialistas podem ser divididos em dois grupos majoritários: os idiotas úteis, que realmente acreditam na ideologia e na fábula do burocrata sincero e bondoso, e os políticos que professam seguir a doutrina, e se utilizam de uma plataforma populista para chegar ao poder.

Quando eles conquistam o seu objetivo, no entanto, concentram suas energias na busca por poder e riquezas para o seu próprio benefício. Socialistas são por excelência criaturas intrinsecamente imorais, que não veem problema algum em sacrificar terceiros para atingir os seus objetivos inerentemente sórdidos e egoístas.

No final, tudo o que a cúpula partidária quer é acumular riquezas e se perpetuar no poder. Foi isso o que Fidel e o clã dos Castro fez em Cuba, foi exatamente isso que a elite chavista fez na Venezuela, foi isso o que petismo fez no Brasil, é isso que a dinastia peronista-kirchnerista está fazendo na Argentina.

O socialismo é um projeto político de poder, que busca escravizar a sociedade produtiva com o objetivo de enriquecer a elite política. Nunca pretendeu ser absolutamente nada além disso. Toda a teoria ideológica existente serve apenas para dar uma aparente legitimidade a esse sistema como um conceito político sério.

A história do socialismo é uma história de violência, brutalidade, opressão e terrorismo de estado institucionalizado sem precedentes na história humana. Quase quarenta países no mundo sofreram com essa ideologia brutal, hostil, funesta e terrivelmente sanguinária, que foi responsável pela morte de milhões de pessoas.

Infelizmente, nunca faltarão idiotas úteis para acreditar nas fábulas socialistas e nos discursos enferrujados de ideólogos populistas oportunistas, que na verdade são movidos unicamente por uma insaciável e ensandecida obsessão por poder e controle.

Por mais que a humanidade — de forma geral — tenha aprendido inúmeras lições nessa questão, a ingenuidade política ainda acomete os cidadãos brasileiros com certa facilidade. Isso é um sintoma inerente ao ambiente ideologicamente saturado em que vivemos, visto que a militância rapidamente exerce fé em qualquer demagogo populista que fale aquilo que ela deseja ouvir.

Evidentemente, não haverá espaço para progresso e desenvolvimento enquanto ideologias sórdidas, infantis, grotescas e altamente prejudiciais não forem completamente expurgadas do ambiente político da nação.

Enquanto elas existirem, continuarão contaminando a cabeça de jovens fracos, influenciáveis e facilmente manipuláveis, que lutarão por tudo aquilo que é retrógrado, arcaico, obsoleto, nocivo, depravado e iníquo.

A ideologia socialista sempre foi um degradante e maligno projeto de destruição, que busca arruinar efetivamente a muitos em benefício de poucos. E por essa razão, ela precisa ser sumariamente combatida com o objetivo de ser totalmente erradicada de nossas vidas, o mais rápido possível.

Onde há socialismo, existe caos, terror, degradação, violência, depravação e miséria. Onde há socialismo, a vida entra em colapso e a escuridão da morte prevalece.

Wagner Hertzog

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