Jefferson, o pedido de impeachment contra Moraes e as duas situações colocadas na mesa

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Mal se ajeitou na cadeira da presidência, Rodrigo Pacheco, recebeu o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes.

Adivinha quem impetrou?

Claro, tinha que ser Roberto Jefferson.

Outros pedidos foram impetrados depois, mas o dele foi primeiro.

Ao pedir o impeachment Moraes, duas situações foram colocadas na mesa: testou o novo presidente e apertou os ministros do Supremo.

Testou a disposição do novo presidente em atender o povo, pois é inegável o anseio popular contra os desmandos dos ministros do Supremo.

Ainda mais que, foi a ala conservadora que apoiou Rodrigo Pacheco por causa de Bolsonaro. E, a segunda intenção é de fato colocar os ministros nos seus devidos lugares.

Não é de hoje que funciona assim, Jefferson, age como que instintivamente, sem esperar o argumento do adversário. Inteligente e com os pés fincados ao chão não teme represálias. Sabe o que faz.

Assim que percebeu a lerdeza do Senado em receber o pedido de Impeachment contra Alexandre, Jefferson denunciou todos os ministros na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, na OEA.

Numa tacada só, demonstrou certa chateação com a omissão do Senado, de quebra, defendeu Daniel Silveira e desnudou para o mundo o quanto o judiciário brasileiro não está bem.

Logo após ir ao Senado, depois a OEA, Jefferson, com a Constituição em punho, apresentou uma ADPF contra a lei de segurança nacional usada por Moraes em relação a prisão do deputado Daniel Silveira, Oswaldo Eustáquio, Sara Winter, entre outros.

Não para por aí: ao perceber que a prisão de Daniel Silveira fora inconstitucional, Jefferson lhe estendeu as mãos. Mal o PSL tinha fechado a boca dizendo que iria expulsá-lo, Jeferson se prontificou em acolher o deputado.

Jefferson nem titubeia, se move como se tivesse nascido para isso.

Com instinto aguçado demonstra habilidade política como poucos e não desiste quando entende que está fazendo o certo.

Jefferson, já colocou no chão poderosos e mesmo após anos mantém-se firme como se tivesse nascido para uma missão que não está disposto morrer sem cumprir.

A própria vida de Jefferson serve como motivação para quem o segue encaixando num ditado judaico: se você não fizer algo pelo mundo, deveria ter vergonha de morrer.

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Foto de Josinelio Muniz

Josinelio Muniz

Formado em Teologia pela Faculdade Teológica Logos (FAETEL), matéria em que leciona na Comunidade Internacional da Paz – Porto Velho, RO. Bacharel em Direito pela (UNIRON) e Docente Superior pela (UNINTER).

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