Allan dos Santos vence ação contra IstoÉ por "Fake News"
04/03/2021 às 18:41 Ler na área do assinanteO jornalista Allan dos Santos, dono do site “Terça Livre”, venceu na justiça uma ação protocolada, em 2020, contra Germano Oliveira, diretor de redação da revista IstoÉ.
O processo é resultado de uma reportagem publicada por Germano em que ele afirma que Allan receberia uma “mesada” de R$ 100 mil da Secretaria de Comunicação do Governo Federal (Secom), por ordem do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.
A informação nunca foi confirmada.
Germano chegou a afirmar na matéria que Carlos exerceria grande influência na Secom, inclusive, determinando a destinação de verbas da pasta para aliados do governo Jair Bolsonaro, entre eles Allan e o filósofo Olavo de Carvalho.
“Carluxo forçou Wajngarten a destinar verbas para seus protegidos, como Allan dos Santos, o “Allan Terça Livre”, que passou a receber R$ 100 mil mensais da Secom”, disse um trecho da “reportagem”.
Allan festejou a vitória nas redes sociais.
“O Germano Santos, da Revista ISTOÉ, publicou que Carlos Bolsonaro financiava o “Terça Livre”, por meio da Secom. Ganhamos MAIS UMA AÇÃO NA JUSTIÇA e ele terá de publicar uma matéria com a nossa resposta sob multa diária de MIL REAIS por dia. Será o primeiro no MURAL DA VERGONHA”, disparou o comunicador.
Germano Oliveira é “figurinha carimbada” entre os divulgadores de Fake News e conhecido por assinar reportagens polêmicas. Certa vez, publicou uma matéria com o título: “o esforço de Bolsonaro para vigiar a mulher de perto”. Nela, ele insinuava que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, havia tido relação extraconjugal com o deputado federal Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania do Governo Bolsonaro.
Apesar da reportagem não ter sido muito clara quanto à suposta traição, Germano garantiu que Michelle vinha demonstrando “desconforto no casamento” e que chegou a viajar sozinha com Terra, em um compromisso oficial.
Michelle abriu um processo contra o jornalista e a revista e pediu R$ 100 mil por danos morais e também uma retratação pública.
O caso está nas mãos do Tribunal de Justiça de São Paulo.
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