As verdadeiras "vítimas" do lockdown... Quem poderá salvá-las?
03/03/2021 às 05:00 Ler na área do assinanteApós um ano de pandemia, faz sentido insistir em LOCKDOWN? Diante de uma nova rodada de decisões de Governadores e Prefeitos – alguns em viagem ao exterior – que obrigam a população atônita e desinformada a ficar trancafiada em casa, é hora de analisar melhor este quadro.
Ainda que o prazo de resposta clínica seja variável, para confirmar ou não um diagnóstico, é óbvio que há um LIMITE de tempo para esta avaliação. Não é possível insistir indefinidamente em um tratamento, seja qual for, se não há evidências claras de melhora no quadro do paciente.
Analogamente, guardadas as proporções, não é possível continuar adotando as mesmas medidas para a pandemia – que se mostraram inócuas e até danosas à população, após um ano. A própria OMS já evita declarar o lockdown como única alternativa.
Eis a prova: estudo científico, de 01/02/21, publicado no National Center for Biotechnology Information (NBCI), confirma os ínfimos benefícios do “fique em casa” analisando a aplicação de NPIs (lockdown severo) em dez países (Dica do Dr. Guilherme Krahl).
Aqui, conclusão dos pesquisadores (em tradução livre):
“Não verificamos benefícios significativos para o caso de aumento de intervenções mais restritivas. Reduções similares podem ser obtidas com intervenções menos restritivas.”
É óbvio: juntar, SEM TESTAR, pessoas sadias com contaminadas não funciona e nada tem de científico. A ideia de “impedir” a circulação do vírus é simplista e fantasiosa. Está na hora dos gestores governamentais serem questionados.
Vejamos o caso do Estado de São Paulo.
Após o “contagiante” carnaval, ignorando SEIS casos de COVID confirmados, o Governador decreta “quarentena” (22/03/20) – que se estendeu por todo o ano (com um ou dois decretos por mês) e prossegue até hoje. Por que está sendo renovada indefinidamente? Analisaram os dados?
Parece que não. Vamos olhar o número de casos novos, confirmados, por dia?
Após o início da pandemia, temos um pico em 19/06 mantendo-se estável com leve alta, até novo pico em 13/08, seguida de uma queda gradual por QUASE TRÊS MESES, ATÉ ZERAR, por TRÊS DIAS, exatamente de 6-9/11, véspera de um novo pico, dia 10/11 (o mais alto).
(fonte: www.seade.gov.br/coronavirus).
Qual é a justificativa em continuar após estes resultados? Observa-se que, ao menos três decretos estendendo a quarentena, finalizaram com picos. Até o Governador, supostamente quarentenado, se contaminou. Se já parece ineficaz, vejamos pela letalidade.
Sendo um Estado com péssimo desempenho e o maior número de mortes, registrou em seu site oficial o índice de 2,9% (ou 29 mortes a cada mil pessoas) – dado visto com desconfiança, pois o Dec. 64.880 facilita a declaração de morte por Covid. Nas redes, muitos reclamaram da falta de autópsias.
Apesar de muito acima da média mundial de 27 mortes cada DEZ MIL pessoas, segundo Osmar Terra, ainda assim tem uma LETALIDADE INFERIOR a outras doenças como problemas cardíacos e várias enfermidades que nunca obrigaram ao lockdown.
O que acontece com Governadores, Prefeitos e secretários de saúde (muitos médicos) que ignoram estes dados concretos? Após tanto tempo, não podem mudar iniciativas? Financiar pesquisas, analisar tratamentos? A Eslováquia liberou, em janeiro/21, a Ivermectina contra a covid.
Mas aqui, não! Gestores de esquerda diminuem horários de circulação e o número de veículos de transporte – o que só piora a situação, já que a população não diminuiu. E o absurdo: há quem diz não abrir novos leitos para não “estimular aglomerações”! Ciência ZERO.
Se antes diziam seguir a OMS, por que não a seguem agora que não recomendam mais o lockdown? Não é de ciência que falam e nem se baseiam nela para tomar tais decisões. Estamos diante da politização da ciência – a primeira vítima fatal da covid.
Nem falamos de desvios (Covidão), dúvidas sobre o uso das verbas enviadas pelo Governo Federal, hospitais de campanha sendo fechados, mesmo com gestores repetindo a ladainha da “segunda onda” que não aconteceu, agora rebatizada como “variantes”. Como fechar, se esperavam um agravamento futuro? Precisamos de PF nas ruas!
A estes “gestores”, o povo pede:
- Impeachment ou renúncia!
Angelo Lorenzo
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