Um aviso sobre o livro “Escritos Conservadores”

21/02/2021 às 21:07 Ler na área do assinante

Imbuído da noção de que uma sociedade se muda pela cultura (e educação), sendo a política a consequência das coisas, e sabendo que é necessário que nós, de inclinação política de direita, nos engajemos todos para tentarmos quebrar a hegemonia da esquerda no campo cultural, lancei no final de agosto do ano passado meu primeiro livro, ao qual dei o nome “Escritos Conservadores”.

Esse livro traz a minha visão de mundo, como conservador e direitista, com reflexões atemporais sobre a sociedade, com as bases para a construção de um “conservadorismo à brasileira”, além de servir de registro histórico de vários momentos políticos do país.

Muitos dos temas, deixando a minha conhecida modéstia de lado, foram escritos por mim quase como uma profecia, como se deu, por exemplo, na questão da análise que fiz a respeito da infiltração marxista na Igreja Católica, objeto de um texto constante do meu livro, que eu trouxe à lume na questão da “Campanha da Fraternidade” da CNBB, desse ano, em artigo recente da minha coluna aqui (https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/26884/campanha-da-fraternidade-de-2021-estao-querendo-manipular-a-igreja-catolica).

Continuando, no exato dia da eleição para a Presidência das Casas Legislativas, também demonstrei, em artigo aqui na minha coluna, escrito com base no meu livro, qual a relação desse fenômeno com o “bolsonarismo”, entendido esse como o movimento político que iniciou na eleição de 2018, e que não se esgotou ainda - muito pelo contrário (https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/26667/o-bolsonarismo-avanca-a-velha-midia-que-afirmava-que-a-onda-bolsonaro-limitou-se-a-2018-ainda-nao-entendeu-nada).

Mas agora, depois de termos assistido atônitos na semana que passou à Câmara dos Deputados permitir a relativização da imunidade parlamentar pelo STF, imunidade essa consagrada no art. 53 da Constituição, no episódio da decretação da prisão do deputado Daniel Silveira, outro texto meu se torna meio profético.

Às fls. 83/88 da minha obra está o artigo chamado “A era do relativismo”, escrito em março de 2020, e que se aplica como luva ao que ocorreu nessa semana lá na Câmara.

Merece transcrição aqui um trecho, apenas para instigar a curiosidade dos leitores.

Confiram:

“Quando no futuro os livros de História se referirem a esse primeiro
quartel do século XXI, se as obras forem honestas, e tiverem sido escritas por historiadores atentos aos fatos ocorridos, certamente se referirão a ele como “a era do relativismo”. Hoje tudo, absolutamente tudo, é relativizado. Em qualquer área de ação humana, sem exceção.
Dizem que a jabuticaba só existe no Brasil. Mas esse fenômeno da relativização não é exclusividade nossa: ele é mundial, e acontece em larga escala. Contudo, não é objetivo desse texto ficar enumerando os fatos de relativismo ocorridos pelo planeta. Basta dizer-se que é, repita-se, de escala mundial. Mas vejamos alguns exemplos atuais, aqui de “Terrae Brasilis” mesmo.
(...)
O relativismo, portanto, tem como objetivo provocar a confusão, para que as pessoas percam o senso crítico sobre as coisas, desaprendam a usar a régua e a medida da sabedoria, para conseguirem discernir o que é o bem e o que é o mal. Pretendem, em suma, atuar no senso comum das pessoas, alterando a sua maneira de pensar.
Na verdade, toda a relativização por que passa o mundo, nessa era chamada “pós-moderna” (e aqui mesmo vai uma “relativização etimológica e conceitual”, considerando que se estamos vivendo exatamente o período, que é o atual para nós, como saber se ele é “pós-moderno?”), é consequência da tentativa de imposição de um novo conceito de sociedade, sem espaço para Deus, e com uma ressignificação de “moral”, e principalmente com a construção de um “novo homem”, fruto de uma perversa engenharia social levada às últimas consequências.”

Basicamente, meu livro aborda os seguintes assuntos:

1) democracia e Estado de Direito;

2) liberdade;

3) República (sua proclamação e problemas dela decorrentes);

4) Federação brasileira;

5) importância da Cultura na formação da sociedade brasileira;

6) moral;

7) mídia jornalística e sua atuação no ambiente brasileiro atual;

8)parlamento brasileiro;

9) STF e ativismo judicial;

10) análises pontuais sobre fatos ocorridos no Governo Bolsonaro, para registro histórico;

11)o problema do relativismo, que se transformou em um mal nesse mundo “pós-moderno” em que estamos;

12)cristianismo;

13)literatura (e língua portuguesa)

14)história;

15) etcetera.

Se o caro leitor se interessou por saber como todos esses assuntos especificados acima são encarados por um viés conservador, de inclinação política de direita, aproveite para adquirir o livro diretamente comigo.

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Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).

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