Mais de 20 mil foram prejudicados por fraudes no pagamento do auxílio emergencial

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A Polícia Federal informou, no decorrer da semana, que mais de 20 mil pessoas foram prejudicadas por fraudes no pagamento do auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19. Quem teve o benefício roubado deve procurar a Caixa.

Operação que combate este tipo de crime avalia que o prejuízo é de R$ 15 milhões. E, aproximadamente, 50 pessoas são investigadas em Minas por participação nas fraudes, sendo 20 na Região Metropolitana; além de 39 cidades do mesmo estado, mais Paraíba, Tocantins e Bahia. Ninguém foi preso.

“As investigações começaram através das denúncias de quem foi receber o valor e percebeu que o dinheiro já havia sido retirado da conta. Através dessas denúncias foi criado um grupo de inteligência para investigar os alvos com o apoio do Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal (RF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU)”, disse o superintendente regional substituto da PF em Minas, Marcelo Rezende.

A PF dividiu a ação em três fases só em Minas Gerais:

Em novembro, a Operação “Primeira Parcela” ocorreu nos estados da Bahia, São Paulo e Tocantins. Quatro pessoas foram presas.

Em dezembro, a Operação "Segunda Parcela", enviou equipes de policiais para investigar fraudes em 14 Estados.

A Operação “Terceira Parcela” foi a continuidade de outras duas operações deflagradas pela instituição no ano passado.

“Essa é a operação mais expressiva no combate a fraudes no auxílio emergencial. Os prejudicados são famílias sem renda que infelizmente tiveram seus benefícios retirados por organizações e grupos criminosos no momento de maior fragilidade”, declarou Rezende.

Quando foi oferecido o benefício, 65 milhões de pessoas se cadastraram. Chegar aos responsáveis pelas fraudes é bem difícil, mas a PF avisa que as investigações são contra pessoas e grupos criminosos que burlavam o sistema e não contra pessoas que receberam de forma indevida.

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Fonte: G1

da Redação Ler comentários e comentar