Por que os esquerdistas enrustidos não saem do armário?

Ler na área do assinante

Defender vacinação compulsória, lockdowns, quarentenas, tributos elevados, impostos sobre grandes fortunas, empresas estatais "estratégicas", maciça intervenção do estado, feminismo, ação afirmativa e proferir críticas contundentes a Bolsonaro — além de muitas outras irracionalidades bestiais, iníquas e autoritárias — são coisas típicas da esquerda progressista. Não achamos estranho ou incomum quando os integrantes dessa seita fazem a apologia do autoritarismo e de todas as depravações doutrinárias inerentes à sua ideologia.

Mas o que dizer dos indivíduos que afirmam ser "liberais" de direita, mas defendem com extrema mordacidade e convicção exatamente as mesmas coisas que a esquerda defende, com apenas algumas divergências mínimas?

Inúmeros liberais foram definitivamente contaminados pela doutrina políticamente correta e defendem o discurso ideológico progressista com fervor e entusiasmo. Alguns deles apenas fazem isso de forma um pouco mais discreta, polida e sofisticada, para não deixar muito explícito de que lado estão. Joel Pinheiro da Fonseca e Kim Kataguiri são dois desses indivíduos, que de direita não tem absolutamente nada. São a típica esquerda enrustida, que tem vergonha de sair do armário e se assumir como tal.

Na prática, no entanto, esses indivíduos são esquerdistas progressistas na íntegra, dos pés à cabeça, e a postura política, as convicções e os discursos ideologicamente saturados desses sujeitos não ocultam o que eles realmente são — e nem é necessária uma análise muito profunda ou contundente da postura deles para constatarmos quem eles são e o que verdadeiramente defendem.

O MBL, movimento de Kim Kataguiri, sempre foi uma sucursal mirim do PSDB. A adoração irracional de Kim Kataguiri e dos demais sicofantas da seita "liberal" por João Dória era mais discreta no princípio, mas agora está escancarada, visto que — em virtude da "guerra das vacinas" — João Dória não se importou de antagonizar com Bolsonaro de forma explícita e contundente. Determinado a se tornar uma espécie de "salvador da pátria" com a Coronavac, Dória vai tentar extrair o máximo de capital político que conseguir com a crise do coronavírus, deliberadamente insuflada e agravada por ele através dos lockdowns e das quarentenas.

A cooptação de lideranças é uma estratégia natural para partidos influentes como o PSDB; isso é evidente porque o PSDB tem enorme poder político e econômico e sabe como colocar ao seu lado — com muitas promessas e trocas de favores — os atores mais relevantes do cenário político. Como usufrui também de considerável capital financeiro, o partido de João Dória pode comprar inúmeros aliados, assim como comprou o MBL, para tentar construir uma frente ampla contra Bolsonaro, visto que João Dória, muito possivelmente, como o incansável alpinista político que é, cogita concorrer à presidência da república em 2022.

Para atingir os seus sórdidos objetivos políticos, João Dória vai precisar de toda a ajuda e de todo o capital político que conseguir arregimentar para o seu lado. Não obstante, o PSDB é poderoso. Com todo o poder e influência do qual usufrui, é muito fácil cooptar idiotas úteis como Kim Kataguiri e seus coleguinhas para servirem de marionetes. De fato, por onde o PSDB passa, surgem aliados de todos os lados. Todos devidamente comprados com muito dinheiro, é claro; inclusive na imprensa. Recentemente, até mesmo o jornaleco O Antagonista passou a ser patrocinado pelos tucanos, e por essa razão esse folhetim se tornou basicamente um veículo não-oficial de promoção política do PSDB. O que importa não são os fatos, mas a narrativa.

Impreterivelmente, ao analisarmos a trajetória de indivíduos como os que integram o MBL, percebemos como o dircurso deles foi mudando conforme foram conquistando projeção e influência. Desde a base, o discurso deles sempre foi excessivamente estatista — pouco compatível com o liberalismo clássico —, mas eles sempre tomaram o cuidado de parecerem "moderados", possivelmente para não deixar muito evidente o que eles realmente defendiam. Gradualmente, eles passaram a defender de forma mais aberta posicionamentos ultra-progressistas, que foram se tornando mais autoritários, despóticos e irracionais conforme antagonizavam com o presidente Jair Bolsonaro.

Evidentemente, seria um equívoco vulgar afirmar que Bolsonaro está sempre certo e não deve ser criticado; não obstante, é uma coisa muito diferente fazer o que esses liberais de centro-esquerda fazem. Kim Kataguiri está desesperado para tirar Jair Bolsonaro do poder — ele inclusive já tentou entrar com um processo de impeachment contra Bolsonaro — e sem dúvida nenhuma ele apoiaria o social-democrata João Dória com fervor e entusiasmo para a presidência da república, o que muito possivelmente ele fará em 2022.

Joel Pinheiro da Fonseca, por sua vez, defende com fervor e entusiasmo abominações como feminismo e taxação de grandes fortunas — esta, em escala global, para impedir a fuga de capital. Ou seja, Joel Pinheiro quer transformar o mundo inteiro em uma gigantesca Argentina, onde quase todos são pobres, com exceção dos marajás que estão no poder. Pode alguém ser mais esquerdista do que isso?

O discurso de liberais progressistas busca aplicar em grande escala estratégias políticas que possam maximizar o alcance da sua ideologia de estimação. Esses oportunistas fazem isso deliberadamente, porque avaliam com quem podem ganhar ou perder capital político, o que sempre pode ser convertido em estabilidade econômica e prestígio profissional. Indivíduos como Kim Kataguiri e Joel Pinheiro da Fonseca nunca jogam para perder. E como a esquerda continua sendo culturalmente sólida e influente, jogar na centro-esquerda dá um certo conforto e uma considerável estabilidade a esses sujeitos, porque permite a eles que possam agradar, arregimentar e dialogar com um público relativamente amplo — que se identifica como moderado —, o que não aconteceria se eles atuassem na centro-direita ou na direita política de fato, de forma decidida e contundente.

Não obstante, as prioridades desses indivíduos são, basicamente, se manter na mídia e agradar os seus públicos cativos; essa é uma das razões pelas quais eles jamais permitem que seus discursos fujam dos limites estabelecidos pela ditadura do politicamente correto: esses sujeitos temem ser cancelados e assim suas "carreiras" seriam arruinadas e comprometidas. Portanto, esses dois indivíduos continuarão sendo idiotas úteis de esquerda, porque ocupam posições estrategicamente convenientes.

E como ambos são, na prática, moleques fracos que rapidamente sucumbiriam à pressão política mais séria e pugente, eles jamais irão assumir brigas que não podem vencer e que não teriam condições de enfrentar. Isso porque eles sabem que a mídia convencional brasileira é majoritariamente socialista, e arruinaria a ambos, caso eles assumissem posições firmes e resolutas como direitistas. Isso é algo que eles jamais fariam porque — além de não serem direitistas convictos (na verdade, nunca foram) — ambos sabem perfeitamente que seriam cancelados e teriam suas "promissoras" carreiras arruinadas rapidamente, caso o fizessem.

Por essa razão, é mais fácil se passar por um "moderado" de direita que "ocasionalmente" defende pautas de esquerda como se elas fossem prerrogativas inquestionáveis do senso comum, do que se assumirem como covardes medrosos de esquerda, que tem vergonha de confessarem o que realmente são. Isso é o que Joel Pinheiro da Fonseca e Kim Kataguiri sempre foram. Não há como negar isso. Eles defendem reiteradamente pautas progressistas, embora nunca se assumam como militantes de esquerda. Isso porque eles tem vergonha de assumir o que realmente são, por receio de perder parte do seu público cativo, que é — ou se identifica — como sendo de direita, e infelizmente se deixa enganar pelas fraudes que esses tipinhos medíocres na verdade são.

Indivíduos como Joel Pinheiro da Fonseca e Kim Kataguiri nunca foram de direita. Eles são, no máximo, a direita da esquerda. Atualmente é impossível não associá-los à esquerda, dado que passaram a defender abertamente políticas progressistas e — mais recentemente, com a crise do coronavírus — irracionalidades ditatoriais, como quarentenas e vacinação obrigatória. Não me surpreenderia nem um pouco se eles eventualmente se opusessem vigorosamente ao armamento civil e passassem a defender explicitamente o aborto. Na verdade, tenho quase certeza que eles possuem essas convicções, mas, como os covardes que são, tem receio de confessá-las publicamente.

Na prática, Joel Pinheiro da Fonseca e Kim Kataguiri nunca passaram de oportunistas cínicos e imorais, que se importam unicamente com o próprio prestígio e o quanto de visibilidade e capital político eles podem arregimentar com determinada situação. Como covardes que morrem de medo da cultura do cancelamento, eles andam na corda bamba da ditadura politicamente correta, sempre excessivamente cautelosos para não desagradar o público progressista.

Dessa forma, Joel Pinheiro vai continuar sendo o colunista medíocre da Folha que quer taxar grandes fortunas para argentinizar o Brasil de vez e Kim Kataguiri vai continuar sendo o pseudo-tucano que quer tirar do poder o primeiro presidente de direita que o Brasil tem em décadas, para colocar um esquerdista em seu lugar. Ambos os "liberais" estão juntos em um projeto progressista de destruição e venezuelização sistemática do Brasil. E ambos — sem dúvida nenhuma — não valem qualquer atenção que eventualmente possamos dispensar a eles.

A direita brasileira já deveria ter defenestrado esses indivíduos há muito tempo, assim como todo o liberalismo nacional letárgico, covarde e senil — radicalmente servil à agenda progressista — que infelizmente infesta o Brasil. Esses cachorrinhos da esquerda, demasiadamente submissos ao establishment progressista, não são nossos amigos, tampouco nossos aliados. Eles são parte do problema, visto que nunca se importaram e nunca tentaram ser parte da solução.

Pior ainda, eles permanecem enganando uma expressiva parcela da população, que ainda acredita nesses indivíduos nocivos, inescrupulosos e intelectualmente desonestos como sendo de "direita", e assim inúmeros incautos e desavisados acabam sendo invariavelmente conduzidos para os deploráveis e degradantes covis da esquerda política, sem sequer tomar consciência disso. Se esses indivíduos não saírem do armário por livre e espontânea vontade, precisamos fazer isso por eles.

Vamos mostrar a todos quem esses sujeitinhos pérfidos, ignominiosos, cínicos e oportunistas realmente são — militantes progressistas sórdidos e repulsivos, covardes demais para assumir publicamente o seu degradante, vil e repugnante ativismo de esquerda, cujo objetivo maior é desgastar, corroer e desmantelar completamente a nação.

Wagner Hertzog

Em tempos de "censura", precisamos da ajuda do nosso leitor.

Agora você pode assinar o Jornal da Cidade Online através de boleto bancário, cartão de crédito ou PIX.

Por apenas R$ 9,99 mensais, você não terá nenhuma publicidade durante a sua navegação e terá acesso a todo o conteúdo da Revista A Verdade.

É simples. É fácil. É rápido... Só depende de você! Faça agora a sua assinatura:

https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao

Ler comentários e comentar