
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Inúmeros deputados federais do PT, preocupadíssimos com a questão da reeleição, articulam um novo abrigo partidário.
O grupo é composto por, pelo menos, 26 deputados, o que reduzirá a bancada petista de 57 para apenas 31 membros na Câmara Federal.
A debandada estava inclusive programada para acontecer em março, durante a janela partidária. Era este o plano do grupo de insatisfeitos, que deixaria o partido, mas continuaria apoiando o governo.
Entretanto, o avanço do impeachment da presidente Dilma, fez o grupo recuar, adiando a saída para após a eleição municipal de outubro.
Arlindo Chinaglia, de São Paulo e os gaúchos Marco Maia, Maria do Rosário e Henrique Fontana são os principais líderes do grupo de descontentes.
O motivo do descontentamento está nos caminhos escolhidos pelo partido desde a explosão do escândalo do mensalão. Os descontentes criticam práticas adotadas pela tendência CNB, que controla a sigla.
Paralelamente, em praticamente todos os estados brasileiros, o tamanho do PT vem sendo reduzido.
Na janela partidária de março, estima-se que o partido perdeu cerca de 1/3 de seus vereadores, prefeitos e deputados estaduais.
Filiados do partido, que efetivamente constituem a base e a militância, também estão requerendo a desfiliação. A alegação, quase que generalizada, é de que o PT deixou de ser um partido que luta por mudanças sociais.
da Redação
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