Tentar criminalizar uma operação, que recuperou bilhões de dinheiro roubado, para inocentar o ladrão, é um caminho inadmissível, mas que vem sendo trabalhado com afinco pelos defensores desse absurdo.
Com simplicidade, mas com argumentos irrefutáveis, o procurador Deltan Dallagnol detonou a tese do ministro Gilmar Mendes.
Tarefa fácil para quem tem a verdade e os fatos ao seu lado.
Questionado pela Folha sobre se os procuradores da Lava Jato não deveriam “fazer autocrítica em relação à proximidade com o juiz”. Eis a resposta:
“Advogados têm contatos com juízes diariamente em todo o Brasil, e isso é legal. Figurões vão ao STF de bermuda. Não temos um décimo do acesso a certos ministros das cortes superiores que muitos advogados ou mesmo réus têm.
Com o juiz da Lava Jato, é evidente que tínhamos um contato mais frequente. Quando um advogado tem cinco casos criminais sob a responsabilidade do juiz, ele marca uma reunião. Quando você tem mil casos, trocar mensagens é mais eficiente.”
E completou:
“A tese do comando pelo ex-juiz ou de conluio com o Ministério Público é desmontada pelo fato de que o ex-juiz absolveu mais de 20% dos réus e indeferiu centenas de pedidos da força-tarefa.
No caso envolvendo o ex-presidente Lula, mais de uma dezena de pedidos do Ministério Público foram indeferidos e mais de 60 da defesa foram deferidos. O caso foi rejulgado completamente e confirmado por três julgadores independentes e depois pelo STJ.”
O perigo é que estão tentando distorcer os fatos, para transformar a mentira em verdade.
Gonçalo Mendes Neto. Jornalista.
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Fonte: Folha de S.Paulo