Socialismo X Liberdade: Como vencer intolerantes, fanáticos e loucos?

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Os judeus foram espancados nas ruas, não por soldados nazistas, mas por seus vizinhos, até mesmo por crianças. Como a história é editada, a maioria das pessoas hoje não percebe que, para chegar ao ponto em que os soldados nazistas poderiam facilmente prender milhares de judeus, o governo primeiro fez com que seus próprios vizinhos os odiassem simplesmente por serem judeus. Como isso é diferente de odiar alguém por suas opiniões políticas? (Atriz Gina Carano).

Tempos sombrios. Para colocar em execução uma ditadura, primeiro, o grupo ideológico que deseja fazê-lo deve corromper a linguagem e as artes. Quando a literatura e a música, por exemplo, são utilizadas como panfleto e seus artistas não agem como intelectuais, e sim, como fanáticos, temos um empobrecimento do debate público. Essa “arte” é a representação do que há de mais grotesco e pobre em nossa sociedade. O maestro e compositor Tom Martins no brilhante artigo, Da arte sublime à arte degenerada, publicado no site Senso Incomum, afirma:

Por outro lado, a arte grotesca traz em si apenas o próprio Mal. Não há nenhuma redenção, não há qualquer dilema moral, não há o sublime, nem o transcendental. Há apenas o feio, o grotesco e o mal, envoltos por uma frágil carapuça racionalizada. Toda obra pós-moderna não fala por si só, mas precisa de uma bula, um sistema de validação, uma explicação racional (que, via de regra, extrapola o seu próprio ambiente referencial e representativo) que a justifique.
Essa tragédia social da modernidade contamina todas as formas de expressão artística e, além de corromper as pessoas, é o álibi ideal para a falta de talento, estudo e trabalho. Qualquer imbecil limítrofe pode fazer algo bizarro e alardear-se “artista”, sob o beneplácito da elite bem-pensante e generosas verbas estatais.
(...) ela banaliza o bizarro, transforma a violência pura em valor estético e faz com que seus usuários busquem formas cada vez mais radicais de “desconstrução social”. A arte moderna embrutece o Homem.

O desejo obsessivo em determinar quais palavras podem ser utilizadas e quais devem ser esquecidas é, simplesmente, o desejo de impedir a livre circulação de idéias, de controlar a liberdade de expressão. O jornalismo brasileiro em quase toda sua totalidade, expressa somente a “verdade” que socialistas desejam que o povo abrace. Rodrigo Gurgel, Ensaísta e crítico literário, na introdução do livro de Flavio Gordon, A Corrupção da Inteligência, esclarece:

No que se refere ao jornalismo, Gordon repete análise perfeita, salientando como sua linguagem tornou-se “enviesada e hesitante; nada pode ser dito sem medo de ofender ou violar alguma norma do moralismo progressista, com toda a sua seletividade e duplo padrão de julgamento”.

O medo sendo utilizado pela mídia, pela classe “artística” e “intelectual” para favorecer uma agenda totalitária. O medo corrompe a inteligência e torna a sabedoria em loucura. O socialismo precisa da cultura do medo. Célio Pezza, colunista e escritor, define assim o termo no artigo, A cultura do medo, publicado pela Gazeta Digital:

A cultura do medo é a melhor forma de manipular as pessoas e muito utilizada para controle das massas. Já Maquiavel aconselhava o Príncipe a instigar o medo nos seus súditos, porque este era mais potente e duradouro que o amor. Governar pelo medo! Esta era a sua orientação, sempre seguida fielmente pelos tiranos e opressores.( Negrito meu)

Para Paula Argentino, advogada, no artigo A cultura do medo e o discurso do pânico: um recurso para implantação do estado de emergência, publicado pelo site Jus Navigandi (Jus.com.br):

Através de um discurso de pânico é possível fazer com que o povo concorde com as intervenções que sobre ele se impõe e, desta forma, não apresente qualquer resistência, ou seja, além de construir uma falsa legitimidade ao poder interventivo, serve para uma interiorização pelo sujeito, da necessidade de que ele mesmo seja controlado, o que legitima o autoritarismo e a arbitrariedade dos políticos contra a sociedade.

Com coragem, ousadia e muito estudo, estaremos sempre prontos a lutar contra loucos que querem tirar de nós nossa liberdade. Lutemos com inteligência, com sabedoria, com nossa arte, com nossos livros e artigos, com nossa defesa constante de nossas ideias e crenças. Não devemos nos desculpar pelo que somos: Homens brancos, conservadores, cristãos e heterossexuais. Deixemos as desculpas para palhaços e covardes. Deixemos as mentiras e alucinações para socialistas. Não tenhamos medo do ódio de intolerantes e loucos.

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Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior

Professor. É formado em Letras pela UFPE.

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