Destemida, prefeita de Bauru endurece o jogo e manda recado para João Doria e para a "mídia do ódio" (veja o vídeo)
04/02/2021 às 16:08 Ler na área do assinante
Suéllen Rosim
De forma corajosa, Suéllen Rosim, prefeita do município paulista de Bauru, tem lutado para manter a cidade aberta, enfrentando as medidas draconianas do governador João Doria.
Ela assinou um decreto adaptado à realidade do município, privilegiando a saúde e a economia.
“A gente vem com um ano de pandemia, em grande dificuldade, por isso quando eu falo do sistema público de saúde se preparar um pouco melhor, eu estou considerando Bauru.
Nós temos uma cidade hoje que sofre com vagas de internação há bastante tempo e o Hospital das Clínicas funcionando apenas como hospital de campanha e não hospital definitivo. Então são investimentos, ações e preocupações que, na minha opinião, não só o estado de São Paulo, mas outros estados teriam que ter, preparar melhor nosso sistema”, explicou a prefeita, que decidiu abrir o Hospital das Clínicas de forma definitiva.
“Esse não é o jornalismo que aprendi na universidade”, detona a prefeita.
No que diz respeito ao ataque desferido pelo governador contra a prefeita, ao referir-se a ela como “vassala do Bolsonaro” e o silêncio da imprensa, Rosim destaca que a mídia tradicional sequer apurou o que ela falou com o presidente ou quais foram as demandas apresentadas.
E de jornalismo Suéllen Rosim entende, já que atuou na televisão.
“Saiu que eu fui fazer vassalagem com o governo federal porque eu me senti atacada pelo governo do estado. Isso é mentira. Porque eu não fui cometer vassalagem. Eu fui apresentar várias demandas do meu município.
Lamento que alguns veículos tentem simplesmente colocar o lado que lhe convém, mas eu costumo dizer que esse não é o jornalismo que eu aprendi na universidade. Eu aprendi o jornalismo da imparcialidade, de levar com transparência. De falar quando foi bem feito e quando não foi bem feito (...). As pessoas de Bauru sabem com qual intenção eu fiz o decreto”.
Confira:
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