Antes de começar o assunto que me traz aqui hoje, no meu espaço nesse jornal, esclareço que o texto a seguir não é um texto ideologizado, não é sobre conservadorismo ou algo do gênero.
É, ao contrário, um texto sobre pragmatismo político e sobre oportunidades, que eu espero que atinja o alvo exato que tem que atingir: o Senador Rodrigo Pacheco, eleito para a Presidência do Senado.
Vamos, então, ao que quero dizer a seguir.
Então Rodrigo Pacheco foi eleito Presidente do Senado, na segunda-feira, dia 1º, com a ampla maioria de 57 votos.
Óbvio que prefiro ele à Senadora Simone Tebet... Até porque entre um desconhecido que pode surpreender positivamente e uma conhecida que já sei do que seria capaz no mau sentido, fico com o primeiro.
Mas o que tem me feito refletir sobre a questão é o seguinte:
- E se Pacheco estiver verdadeiramente imbuído do sentimento de trabalhar pela Nação, na presidência do Senado, e de renovar o sistema?
- E se Pacheco convencer-se, de fato, que é chegada a hora de colocar um freio de verdade nas ilegalidades do STF?
E se ele (assim como qualquer cidadão de bem, que tenha um mínimo de bom-senso), estiver convencido que Alexandre de Moraes cometeu atentados ao Estado de Direito e à democracia, ao mandar prender pessoas por causa de suas opiniões políticas, sem que exista processo criminal instaurado, e outras ilegalidades típicas de regimes ditatoriais?
Nesse contexto, nada mais justo e natural do que exercer o seu poder constitucional de barrar os atos ilegais de ministros do STF, que atentem contra o Estado de Direito.
Imaginem então se o Senador Pacheco receber um pedido de impeachment contra algum ministro do Supremo e mandar que ele (o pedido) seja processado?
A decisão seria de uma sabedoria ímpar, pois jogaria a responsabilidade para o Plenário da Casa Legislativa, que pode ou não acatar o pedido, de acordo com o devido processo legal, e daria uma bela satisfação para a sociedade.
Sem se falar que uma atitude dessa transformaria Pacheco, o jovem Senador, que conta com apenas 44 anos, advogado por formação, de quem muita gente (incluindo eu) nunca tinha ouvido falar até pouco tempo atrás, em uma liderança nacional.
Ou então o faria, no mínimo, conquistar uma credibilidade inigualável em um local onde os últimos “chefes” tinham, todos, rabo preso com os poderosos ministros da Suprema Corte, e eram conhecidos pela imensurável antipatia popular.
Espero, de fato, que o Senador Pacheco leia essas minhas linhas, rapidamente escritas pelo bloco de notas do celular mesmo (pelo que peço minhas escusas por algum anacoluto ou equívoco decorrente da falta de revisão), e enxergue a oportunidade única que aparece à sua frente: ter a coragem para fazer o certo, fazer o que tem que ser feito!
Nesse caso, a sociedade de bem imediatamente o apoiará, e lhe dará todo o reconhecimento que ele merecerá pela atitude que tomou em favor da melhora do país, da estabilização institucional e da solidificação da democracia brasileira.
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Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).