Sem Maia, é mais fácil sonhar com um Brasil melhor

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Depois de uma grande espera, finalmente o dia da votação chegou, no qual se define o mais novo presidente da Câmara dos Deputados. Em uma disputa acirrada entre situação e oposição, o candidato vencedor, já se sabe como vai ou pretende agir, mediante o lado que tomou e a forma como agiu no decorrer de sua candidatura e corrida atrás de votos.

Rodrigo Maia, então presidente da Câmara, aliou-se a um candidato, cujo grupo que o apoiou, escancarou que será sempre contra o governo federal, ou seja, provavelmente uma continuidade do que foi Maia para o povo brasileiro.

Digo para o povo brasileiro porque, ao que parece, os deputados esquecem que seus votos não são para contrariar o Presidente da República e nem colegas parlamentares, e sim, para atender as necessidades do povo que os elegeu. Porém, em uma disputa para presidente da casa parlamentar, o que repercutiu foram as ameaças por parte de um presidente que deixa a cadeira, indignado porque simplesmente queria ficar cativo em um cargo que nada fez, a não ser atrapalhar, criticar, engavetar projetos de grande importância para o desenvolvimento brasileiro. Rodrigo Maia surtou! Passou dos limites!

Em defesa de seu candidato, Maia esperneou, pensou em pautar o impeachment do Presidente Bolsonaro como forma de atrair votos ao seu candidato e “amedrontar” os opositores. Maia estava tão empenhado em eleger seu candidato, que se subtende que em caso de vitória, seria empurrado da cadeira por Maia. Não duvido!

Mas, Rodrigo Maia não terá o cargo de presidente da Câmara permanentemente. Acabou! Hora de arrumar as malas, buscar sua cadeira no plenário, e tentar ficar invisível quando tiver que usar um voo comercial. Mas pode pegar carona em um jatinho particular, o que não vai livrá-lo de problemas, já que isso pode acarretar em conflitos de interesses.

Agora, sem Rodrigo Maia na presidência, a esperança se renova. Sabemos que tudo pode continuar como estava ou até pior. Mas, quem assumir a presidência, com certeza, terá oportunidade de pensar antes de agir. Poderá não se deixar levar pela ganância do poder e considerar projetos que irão viabilizar melhorias para o povo brasileiro, até porque já viu que com o antecessor não deu certo. Pode não parecer, mas o povo está vigilante.

Finalmente estamos livres de um parasita. Estamos livres de alguém que se apossou de um cargo como tirano, usurpador do direito.

Agora, quem dará as cartas tem uma dívida, não com parlamentares que lhe confiaram o voto para ser presidente, e sim com a sua consciência. É o início de um novo ciclo! Tem a oportunidade de fazer seu nome ajudando na retomada da economia, colocando sorrisos no rosto dos brasileiros, mostrando aos colegas parlamentares que, independentemente do Presidente da República, o mais importante não são os sentimentos de amor e ódio entre parlamentares e executivo, e sim a responsabilidade de devolver ao povo brasileiro a dignidade do trabalhar e o direito de sonhar com um Brasil melhor.

Viva a democracia!

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Claiton Appel

Jornalista. Diretor da Ordem dos Jornalistas do Brasil.


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