Considerando Fiuk um braço direito útil de um conto de fadas, talvez um tanto quanto inconsciente disso, que é uma certa crença numa neutralidade sexual da mais perfeita criatura divina, a masculinidade e a feminidade têm que ser eliminadas para dar lugar a um outro tipo de racionalidade, o gênero.
Estamos diante de um outro tipo de fé que, depois de astuciosamente engendrada no seu laboratório próprio, o inferno, precisa ser colocada em prática por agentes falantes e por meio de uma sensibilidade enganadora.
E o objetivo é claro: destruir o homem, a sua masculinidade. Mais ainda, o homem branco.
Acho que o vídeo em que o filho do cantor Fábio Júnior, numa cena no Big Brother, viralizou tanto na internet que não tenho que entrar em detalhes sobre ele. Mas, resumo dizendo que ele lamenta por ter participado de uma piada, assim dizendo:
“Infelizmente, quem causa isso tudo são os homens brancos privilegiados, que vão atrás, que batem, que impõem. Mas a gente precisa ouvir. A gente tem que entender a dor de todo mundo e escutar. A gente precisa entender nosso lugar de fala: a gente é homem, branco, hétero, privilegiadasso. Tô me sentindo muito mal de ter participado disso”.
Fiuk, que entra errante no mundo como ele mesmo intitulou de “meio artístico”, de repente e não mais que de repente, descobre que a sua entrada no Big Brother foi triunfal e com propósito definido: esculachar o homem branco, enaltecer raça, posar de bom moço, barbarizar os contrários, romantizar ideologias nefastas. Tudo isso regado à hipocrisia da falsa sensibilidade.
Esse menino covardemente alarde a esta geração também covarde que nascemos homens para fazer mal ao mundo. Se fomos ricos então nem se fala…
Por tal motivo, o homem e a masculinidade, por meio de uma política ideológica, devem ser eliminados da cultura. De repente e não mais que de repente a masculinidade, na mente destes donos da razão, virou uma ideologia, a mesma que a de gênero.
O ato de concepção que gera o ser humano é um mero desencadear ingênuo e de causalidade físico-material para um tipo de humano que pode, a qualquer momento, ser transformado por ato jurídico revogável pela conveniência da vontade.
Acredito que essa atual moda nas redes sociais de sempre aparentar pessoa que não seja de fato não causa mais estranheza a ninguém.
O ato de se pavonear como um carnavalesco já virou trivial no meio artístico global. Muitos já sacaram que ali não existe sensibilidade. É puro marketing existencial.
A não ser para aqueles que ainda acreditam na sensibilidade hipócrita de atores de esquerda, progressistas, a própria postura dissimulada dessa gente acaba revelando a verdadeira face desta “sinceridade”, a maneira como essa turma age para enganar incautos também já romantizados.
Esse tipo de sentimentalidade satânica já desconstruiu boa parte da boa mentalidade juvenil. Antes o sonho deles era ser super-heróis, bombeiros, policiais, guerreiros, bons pais, bons filhos, enfim, funções que naturalmente era do pensamento comum masculino.
Hoje, a triste, assombrosa e infernal realidade do gênero os torna indecisos, impotentes, ingênuos, imaturos, enfim, simplesmente covardes perdidos e errantes.
O menino parece ter esquecido lições virtuosas - se é que elas foram ensinadas para ele - como o da viúva pobre, que, com apenas duas moedinhas, deu tudo que tinha sem qualquer pavoneamento.
Não precisa ostentar uma fala de homem culto, esclarecido, sensível, que luta contra a masculinidade e seus supostos privilégios. Basta praticar. Ele parece não saber que a virtude é prática, passando muito além da teoria, do que sai da boca, e é tímida como um cãozinho medroso, não a alardeada como um pavão colorido.
Logo, cuidado com o que sai de sua boca, Fiuk, porque a boca revela o que tem no coração!
A prática já provou o contrário do que pretendem os mentores invisíveis de Fiuk. Nunca deu certo querer eliminar a pobreza eliminando os pobres, a masculinidade os homens, o preconceito e a desigualdade o homem branco. Típica tática socialista e de regimes totalitários anteriores, como nazismo, comunismo e fascismo, que idolatravam algum tipo de ideologia antinatural e desumana.
Mais humano, virtuoso e eficaz é dar uns trocados ao pedinte no semáforo, ajudar o cego ou aquela senhorinha a atravessar a rua. Enfim, todos sabem do que estou falando. Se eu dar mais exemplos deixará de ser virtude.
Os holofotes das redes sociais é o lugar de fala dessa gente. Agora é só contar os likes, as curtidas e os twitters e, quem sabe, esperar um lugarzinho no céu particularizado deste conto de fadas do inferno.
Sérgio Mello. Defensor Público no Estado de Santa Catarina.
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