Não adianta chorar sobre o leite condensado... Quem leva o troféu "óleo de peroba"?

Ler na área do assinante

Na semana que se encerra, tivemos uma pequena amostra do poço sem fundo em que mergulhou uma parte significativa da grande imprensa brasileira (grupo Globo, grupo Folha/UOL etc.).

No início da semana, o site Metrópoles anunciou que o gasto do governo Bolsonaro com alimentação havia aumentado em 20% na comparação com o governo anterior, dando grande destaque ao fato de que, só com a compra de leite condensado, haviam sido gastos mais de 15 milhões de reais.

Foi o que bastou para que jornalistas e políticos de oposição, com ares de indignados, passassem a martelar as palavras “governo corrupto”, “escândalo”, “mordomias” etc.

Até que, no meio da semana, veículos que ainda tentam fazer um jornalismo mais sério (como o site Poder 360) verificaram os números e informaram que tudo não passava de fake news: os gastos do governo Bolsonaro com alimentação não só NÃO aumentaram, na comparação com o governo anterior, como, pelo contrário, diminuíram.

Informavam também que, ao contrário do que maldosamente tentava insinuar a militância jornalística de oposição, os 15 milhões em leite condensado não eram, obviamente, para consumo pessoal do presidente, seus familiares e assessores próximos, e sim para alimentar as tropas das Forças Armadas em todo o país, para instituições de ensino federal e outros setores do poder executivo.

Diante do vexame de serem pegos em flagrante divulgando as fake news que dizem combater, jornalistas da grande mídia reagiram de forma diversa.

Alguns, como o senhor Ancelmo Gois, se fizeram de mortos e não tocaram mais no assunto.

Já o senhor Merval Pereira, que na coluna da quarta-feira falava em “escândalo” de corrupção que “merece ser investigado”, na quinta-feira pôs o rabinho entre as pernas e disse que, “diante das explicações”, “reconsiderava as críticas”.

Mas o troféu “Óleo de Peroba” certamente vai para o senhor Ascânio Seleme - possivelmente um dos piores jornalistas do país, embora o páreo seja duríssimo.

Depois de chamar o presidente de “corrupto”, com a leviandade e histeria que caracterizam sua coluna, o jornalista, na edição de hoje de O Globo, afirma que “é falsa” a alegação de Bolsonaro de que a imprensa o teria acusado de comprar 15 milhões de reais em leite condensado; segundo o senhor Seleme, “OS JORNAIS NUNCA ATRIBUÍRAM AO PRESIDENTE A COMPRA DO LEITE”.

Que tal?

Marcelo Rocha Monteiro. Procurador de Justiça no Estado do Rio de Janeiro.

Em tempos de "censura", precisamos da ajuda do nosso leitor.

Agora você pode assinar o Jornal da Cidade Online através de boleto bancário, cartão de crédito ou PIX.

Por apenas R$ 9,99 mensais, você não terá nenhuma publicidade durante a sua navegação e terá acesso a todo o conteúdo da Revista A Verdade.

É simples. É fácil. É rápido... Só depende de você! Faça agora a sua assinatura:

https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao

Ler comentários e comentar