Consequências de um povo que já perdeu o senso de proporções
27/01/2021 às 07:28 Ler na área do assinante1. O Brasil é o país com o maior número de recuperados do covid no mundo (ou um dos maiores, se não for o maior). Mas as pessoas se apegam apenas aos números absolutos de mortes com o vírus no corpo (e não necessariamente pelo vírus), de 216.000, equivalente a 0,1% da população brasileira (simplesmente não enxergam que o nosso país tem 216.000.000 de habitantes, uma das maiores populações do mundo).
2. Um desembargador, em seu discurso de posse como Presidente do Tribunal de Justiça de seu Estado, fala o óbvio ululante, que as pessoas precisam voltar ao seu trabalho e pararem de virar refém do medo, nessa questão do coronavírus, espalhado de maneira politizada pela mídia, e é chamado de “negacionista” pelos veículos de comunicação.
3. O Brasil é um país com dimensão continental, no qual existem milhares de colégios e instituições de ensino públicas, espalhados por todas as regiões. Nesse sentido, o Governo Federal compra leite condensado para abastecer os estabelecimentos com o insumo que depois virará pudim, a ser servido como sobremesa para crianças, adolescentes e jovens, e quando as pessoas “descobrem” que o dinheiro público foi gasto com a aquisição do produto ficam horrorizadas, achando que ele foi adquirido para o uso pessoal do Presidente da República, apenas porque na época da campanha ele disse gostar de comer a iguaria.
3.1 Da mesma forma se dá com os chicletes aquiridos para os integrantes da Força Aérea do país. Todo mundo que já andou de avião sabe que o ouvido entope por causa da pressão, e que mascar chicletes ajuda a desentupi-lo. Pessoas ficam indignadas com o gasto de milhões de reais em chicletes, quando não enxergam o valor unitário de cada produto, de míseros R$ 0,20.
A falta de percepção da realidade ao redor, pela corrupção da inteligência feita por anos de doutrinação, provoca exatamente isso que vivemos hoje: a utilização da massa como um exército de idiotas úteis, aptos a trabalharem pelo patrulhamento das miudezas e das coisas irrelevantes.
As pessoas não conseguem mais assimilar os fatos, que dão lugar apenas às “sensações”, ao “emocional”. Falam tanto sobre “racionalidade”, mas são escravos das próprias sensações, estimuladas e direcionadas por aqueles que as utilizam como massa de manobra na perversão das proporcionalidades.
A esquerda trabalha muito bem com essa estratégia: “se quando estivemos no Governo nos chamaram de corruptos e perdulários, pelos nossos desvios e gastos, vamos chamá-los disso também. A mídia nos apoiará, e o povo, no final, não saberá distinguir um do outro.”
A esquerda – política e midiática – é criminosa, e como tal deve ser tratada.
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Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).