Advogado, cotado para ministro da Justiça, é descartado, após criticar delação premiada
27/04/2016 às 09:54 Ler na área do assinanteO vice-presidente Michel Temer, que assumirá a presidência em caso de afastamento da presidente Dilma Rousseff, o que parece inevitável, descartou qualquer possibilidade do advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira assumir o Ministério da Justiça.
Mariz, antecipou-se e deu entrevista nesta terça-feira (26) colocando-se praticamente na condição de ministro.
Entretanto, ele teceu críticas ao mecanismo das delações premiadas e disse que a Polícia Federal precisa ter outros focos além do combate à corrupção.
Temer desaprovou a entrevista e o conteúdo dela. Na avaliação do vice-presidente, este tipo de declaração, neste momento, é muito ruim porque dá munição aos que tentam acusá-lo de desejar parar a Operação Lava Jato.
O vice comentou com assessores que não pode ter em sua equipe um ministro que tenha críticas à Operação Lava Jato, que tem desempenhado, na visão dele, papel importante e fundamental para combater a corrupção no país.
Temer reconhece que sondou o advogado, mas desistiu do nome por ele ter avançado o sinal.
da Redação