Doria prepara o "palanque" e o "ataque"

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não perdeu tempo. Tão logo foi autorizado o uso emergencial da CoronaVac no país - "condicionada ao monitoramento das incertezas e reavaliação periódica" -, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e o gestor estadual correu para a televisão; a fim de aplicar o imunizante, neste domingo (17).

O cenário estava todo preparado para a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, trabalhadora do Hospital Emílio Ribas, levar a primeira “picadinha” do Brasil. Obesa, hipertensa e diabética, ela possui alto risco para complicações da Covid-19 e, assim, aceitou o “desafio”.

O governador de São Paulo, tão “devoto” do fármaco chinês, pousou ao lado da profissional de saúde e deu início à campanha presidencial de 2022:

“A emoção de fazer aquilo que é necessário para salvar vidas. Mônica e outras milhões de profissionais de saúde salvaram vidas. Esse é o exemplo que o Brasil precisa. A Mônica representa isso, o valor da vida”, declarou.

Por ter tido a coragem de ser a primeira vacinada no país, Mônica recebeu até troféu e foi chamada de “heroína”.

Doria, por sua vez, ensaiou um choro, repleto de hipocrisia, sonhando com a faixa presidencial.

É só nisso que ele pensa...

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