Huck conta história para não enviar oxigênio ao AM, mas é desmascarado por Gusttavo Lima
17/01/2021 às 12:28 Ler na área do assinanteO apresentador de televisão da Rede Globo, em vídeo gravado no Twitter, neste sábado (16), culpou o Governo Federal pela crise de saúde pública do Amazonas, a logística para envio de ajuda ao estado, a indústria dos cilindros no Brasil que, segundo ele, não fabricam o produto suficientemente e, por fim, convocou um “panelaço” contra o presidente Jair Bolsonaro, tudo isso para justificar que não tinha como encaminhar o gás oxigênio para a população que sofre com o aumento de casos da Covid-19.
Na mensagem aos seguidores, o global, que tem jatinho financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 17,7 milhões durante a Gestão da petista Dilma Roussef, argumentou que:
“Estou, desde ontem, mobilizado aqui, tentando ver como a gente, de fato, pode ajudar. A sensação é que lá, no Amazonas, as pessoas estão se sentindo asfixiadas e os pacientes estão de fato. A gente, que está de fora, fica com uma sensação de impotência, como se a gente estivesse de mãos atadas”, tentou justificar o “famoso”.
“Confuso” em como poderia atuar, a “celebridade” continuou o discurso dizendo que artistas e amigos estavam se mobilizando para enviar ajuda ao Amazonas, mas ressaltou que transportar as doações até os locais necessitados não era tão fácil assim.
“Como faz para mandar para lá? Não é fácil. Você não pode colocar cilindro de oxigênio em avião civil. É proibido! Só pode carregar cilindro de oxigênio em (avião) cargueiro. O cargueiro apropriado para isso é um da Força Aérea Brasileira que está em manutenção”, explicou, “jogando a culpa” para o Governo Federal.
Huck, possível candidato à presidência do país em 2022, sugeriu que a melhor forma de auxiliar o estado da Região Norte seria por meio de doações a Organizações Não-Governamentais (ONGs) locais e seguiu alfinetando o Governo Bolsonaro.
“Vou deixar claro, mais uma vez: isso é consequência, sim, da irresponsabilidade, da ingerência, da descoordenação, da falta de respeito, da negação da ciência, de todos os absurdos e maluquices que a gente viu, ouviu e leu de como as autoridades brasileiras vêm tratando a crise da Covid-19, esse desrespeito com as pessoas. Essa é a consequência. Isso que está acontecendo, hoje, no Amazonas, poderia, sim, ter sido evitado”, declarou.
“Eu vou seguir o meu dia, aqui, tentando ver como é que a gente pode ajudar. Se eu tiver qualquer informação de como é que esse auxílio pode ser eficiente e efetivo, eu volto aqui”, despistou, sem informar ao público como apoiaria a causa.
Interessante é que, enquanto o apresentador se explicava em vídeo, o cantor sertanejo, Gusttavo Lima, enchia – por conta própria – um Boeing com cilindros de oxigênio para o Amazonas.
“Carga feita... Um Boeing lotado de OXIGÊNIO com destino a Manaus!!”, comemorou, nas redes, o artista.
Também na sexta-feira (15), um dia antes das declarações de Huck, o Ministério da Saúde, sob o comando do general Eduardo Pazuello, já havia encaminhado ao Amazonas, avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com 386 cilindros de oxigênio, 27 barracas climatizadoras, 20 climatizadoras, 9 condicionadores de ar, 42 luminárias, 5 geradores, móveis e equipamentos hospitalares”, detalhou a pasta.
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da Redação