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Mercosul acena com ‘não’ à pretensão de Dilma de punição ao Brasil
25/04/2016 às 08:30 Ler na área do assinante
O isolamento de Dilma Rousseff vai ficando cada vez mais evidente.
Caso persista em seu tortuoso caminho na procura de situações que possam prejudicar um novo governo a ser instalado com o seu afastamento, ela corre o sério risco de total desmoralização.
Assim, caso a presidente cumpra a ameaça que fez recentemente, e, de fato, invoque formalmente a cláusula democrática do Mercosul, por causa do processo de impeachment que enfrenta no Congresso, provavelmente terá o seu pedido rejeitado pelos demais países componentes do grupo.
Uma eventual punição, teria como consequências desde a suspensão do Brasil da união aduaneira sul-americana até a exclusão do país de acordos de cooperação na região.
Nesse sentido, Paraguai e Argentina já declararam que não apoiam a ideia. O presidente Mauricio Macri, inclusive, foi enfático dizendo que um novo governo poderá ser a solução para a crise no Brasil, semelhante ao que vem ocorrendo na Argentina.
Dilma teria a seu favor apenas o voto da Venezuela, pois a tendência do Uruguai, ainda indeciso, é acompanhar Argentina e Paraguai.
De qualquer forma, a decisão a favor de uma eventual punição, precisaria ser tomada por consenso, o que, de antemão, não tem a menor possibilidade de acontecer.
da Redação