Maia na beira do abismo

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Com os dias contados para deixar a presidência da Câmara dos Deputados, o parlamentar Rodrigo Maia deixa sua infantilidade prevalecer em sua despedida.

Ao fazer uma retrospectiva do mandato de Maia como presidente da casa, nos faz pensar que, na verdade, os deputados federais não tinham um presidente, e sim um jovenzinho mimado, ditador, com suas birrinhas junto ao Governo Federal, pouco se importando se a pauta era boa ou não para o povo.

Maia em todos os momentos como presidente pautou o que era de seu interesse ou daqueles que lhe apoiaram em suas manhas e tolices. Com isso, carteirinha estudantil gratuita, ensino domiciliar (homeschooling), flexibilização do porte de armas, Escola Sem Partido, fim do foro privilegiado e prisão após condenação em segunda instância, bem como medidas mais restritivas foram pautas engavetadas.

Sem contar que Maia tomou uma “implicância” com Paulo Guedes, chegando a evitar receber o ministro para conversas, que, diga-se de passagem, eram de extrema urgência que acontecessem. Afinal, a pasta do Ministro Paulo Guedes, é justamente a pasta que direciona o país.

Mas Maia não se importou com nada, já que ele se achou e ainda se acha até esses últimos momentos o “grande negociador”. É tão notória essa impressão de Maia, que o mesmo decidiu se aliar aos mais sórdidos políticos, na tentativa de eleger alguém que o faz pensar que continuará como “grande líder”.

O que o ‘excelentíssimo’ sr. parlamentar, ainda presidente da Câmara não imagina é que se meteu em uma grande arapuca, pois, todos que acompanham o “Sistema” sabem que caso - tomara que não - o Baleia ganhe, no término da passagem da cadeira, Maia já estará em segundo plano, ou talvez nem esteja nos planos.

Pobre Maia, usado para articulação. Para quem viveu disso em todo seu mandato, provavelmente está batendo o medo com a proximidade da eleição.

Maia não vendeu somente a alma, vendeu também todas as possibilidades de emitir sequer uma opinião. Logo estará no livro do esquecimento. Será só mais um. Ou talvez nem esteja na conta.

Hoje, o menino birrento quer “botar fogo” no Governo Federal, gritando aos quatro cantos que tudo é culpa do Bolsonaro. Como disse antes: “Pobre menino, Maia”! Afundou-se no limbo! Lamentavelmente, perdendo ou ganhando, seus “aliados” logo o empurrarão ao abismo.

Porém, com Maia já esquecido, é importante ficarmos atentos aos postulantes à presidência da Câmara Federal.

Baleia já sabemos o que esperar, tendo em vista que o mesmo nada em mares esquerdistas. Na primeira oportunidade, não parece que vai ter medo de prevaricar.

Já Lira, é uma possibilidade de uma boa relação com o governo federal, digo possibilidade, pois, já vimos uma novela semelhante quando apoiamos Davi Alcolumbre.

Sempre é bom estarmos atentos, aprender com os erros. É bom confiar desconfiando. Afinal, de almas boas, o inferno está cheio.

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Claiton Appel

Jornalista. Diretor da Ordem dos Jornalistas do Brasil.


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