Kalil ataca outra vez e resolve "fechar" BH: "Nós avisamos", ameaçou

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O prefeito, Alexandre Kalil (PSD), vai mandar 'fechar', mais uma vez, a capital de Minas Gerais, Belo Horizonte. De acordo com ele, devido a uma “explosão” de novos casos da Covid-19.

“Eu vim aqui, hoje, para falar para a população de Belo Horizonte que nós chegamos ao limite da Covid-19. Nós avisamos, nós tentamos avisar. Tentamos manter mais quase 10 dias a cidade aberta, quando os números eram perigosos; mas nós tínhamos, pelo menos, uma expectativa de responsabilidade”, disse o prefeito, em coletiva, eximindo-se de responsabilidade.

Em seguida, argumentou que não teve alternativa e que governar não é agradar.

“Peço desculpas, mas não tive outra alternativa. Não vamos fazer de Belo Horizonte um pandemônio porque estamos a dias da vacina. Governar não é agradar”, despistou.

Kalil, que já teve o apelido de “demônio” e “brabo”, desde o surto da pandemia do coronavírus no Brasil, tem tomado medidas drásticas com relação à cidade que governa com “mãos de ferro”. Em maio de 2020, em entrevista ao jornalista César Tralli, ele chegou a dizer que a administração era “obediente” à ciência e que acataria o que fosse recomendado pelo comitê que coordena as ações de combate à doença.

Apesar da “boa intenção” em salvar, unicamente, vidas; ele chegou a admitir que a catástrofe econômica por causa da pandemia já estava instalada no mundo. Mesmo assim, não recuou de medidas consideradas abusivas.

“O que acontece é que, na minha opinião, a catástrofe econômica já aconteceu no mundo... Isso é um fato mundial, histórico. A tragédia econômica já está imposta ao mundo, dos Estados Unidos à Nicarágua. O que nós temos que olhar é que todos vão participar da tragédia econômica que se abateu sobre a humanidade. Então, nós temos que salvar o maior número de vidas porque a tragédia econômica não é no Brasil, é no mundo”, alegou, sem se importar com empresários e comerciantes da capital mineira.

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