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Imprensa internacional começa a desmascarar farsa de Dilma Rousseff
22/04/2016 às 02:09 Ler na área do assinante
A intenção da presidente Dilma Rousseff de levar ao mundo os acontecimentos recentes na política brasileira como um golpe contra a democracia está definitivamente caindo por terra.
Claro exemplo é a última reportagem sobre o assunto da revista britânica "The Economist".
A respeitada publicação dedicou um texto de sua edição impressa para o que chamou de "grande traição" que o Brasil sofreu, tanto pela presidente Dilma Rousseff, quanto pela classe política.
A reportagem, que mereceu a capa da revista, critica o momento atual brasileiro e cita a forte recessão, a previsão de queda do PIB, altas taxas de inflação e o desemprego.
A responsabilidade, de acordo com a revista, deve ser atribuída a Dilma e aos políticos, envolvidos em corrupção e negligência.
Para a revista, que pede a renúncia da presidente, o que é alarmante é que "aqueles que estão trabalhando pela remoção dela são muito piores".
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é investigado no esquema de corrupção da Petrobras e, dos 21 deputados envolvidos na Lava Jato, 16 votaram pelo impeachment, lembra o texto. "Cerca de 60% dos parlamentares são acusados de algum crime", completa.
A revista britânica é esperançosa ao afirmar que o Brasil tem "reservas de tolerância" e que as investigações da Lava Jato são fruto da maturidade do país e de uma nova e bem-educada classe média, que se nega a se envolver com a impunidade.
A publicação defende novas eleições.
da Redação