O que aprendemos no fatídico ano de 2020?

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No deplorável ano de 2020 - possivelmente um dos mais fatídicos e dramáticos da história - vimos a ascensão e o estabelecimento de uma ditadura sanitária global, que age sempre na busca de poder e controle total sobre a sociedade, e se necessário emprega medidas totalitárias extremas para expandir a tirania.

Para piorar a situação, uma expressiva parcela da população mundial ficou histérica por conta de uma virose cuja taxa de mortalidade é inferior a 1%, e a maioria delas passou a ser controlada por uma mídia parcial, nociva e deletéria, cujo trabalho degradante consiste basicamente em inocular o pânico no público desavisado, em uma pertinaz e severa campanha de terror e medo incessante, executada diariamente.

Lockdowners e coronahistéricos infelizmente tem uma visão terrivelmente parcial e deturpada sobre toda essa crise, e rejeitam categoricamente tudo aquilo que não é corroborado ou aprovado pelo sistema, mesmo que figuras de autoridade — como médicos, cientistas, virologistas e epidemiologistas — tenham informações relevantes a acrescentar. Se o que eles comunicam não se enquadra na narrativa oficial, então tudo o que eles dizem, proferem ou publicam é prontamente descartado. Nesse quesito, podemos atestar enfaticamente como o coronazismo é um regime intolerante e totalitário.

Para começar, as pessoas controladas pelo pânico e pela histeria coronazista recusam-se a admitir ou sequer entender as consequências gerais de elementos deploráveis da ditadura do coronavírus — como as quarentenas —, que resultaram em desemprego generalizado, mortes por inanição e um aumento dramático dos suicídios.

Tudo o que interessa aos partidários da histeria de massa é que ninguém faça nada; o mais importante no ano de 2020 passou a ser ficar trancafiado em casa, e assim permanecer pelo resto da vida, se os "donos da razão" julgarem essa uma medida necessária. Os coronahistéricos por algum motivo acham que alimentos se materializam do nada na mesa das famílias, e ter que trabalhar para se sustentar não passa de um capricho vulgar de pessoas inconsequentes e desavisadas.

Infelizmente, as pessoas não percebem que a covidocracia foi institucionalizada para escravizar a civilização, em uma ditadura totalitária que já está plenamente instituída (embora tudo indica que possa ficar muito pior).

O coronazismo não é muito diferente dos regimes totalitários tradicionais, onde um inimigo é criado, uma enorme campanha publicitária de pânico e medo em larga escala é difundida entre a população — justamente para induzir as massas a pensar que apenas o governo pode livrá-las dessa "terrível" ameaça — e medidas autoritárias são reivindicadas e estabelecidas sob a justificativa de que o governo precisa proteger a população de um implacável inimigo. A diferença dessa vez é que o inimigo é um vírus; um vírus altamente "mortífero", segundo a mídia, apesar de sua taxa de letalidade ser comprovadamente baixíssima.

A ditadura do coronavírus foi estabelecida acima de tudo pelo medo; e por essa razão, a manutenção do medo, do pânico e do pavor irracional — inoculadas pela mídia coronahistérica 24 horas por dia — é fundamental para manter a população soterrada em um ciclo de interminável angústia, aflição e temeridade, o que as torna ainda mais suscetíveis a aceitar de forma dócil e voluntária a depravada e despótica tirania do estado totalitário coronazista.

Infelizmente, o ano de 2020 foi lastimável, dada a erradicação sumária de liberdades individuais que ocorreu em níveis estarrecedores — em uma escala global —, como nunca havíamos testemunhado antes. Isso mostra como a liberdade ainda é um componente frágil da civilização, e como são poucos os indivíduos que estão dispostos a lutar por ela.

No ano de 2020, a civilização aprendeu coisas muito interessantes sobre como as pessoas respondem e se comportam diante de uma calamidade — seja ela real ou imaginária.

1) Infelizmente, a maioria das pessoas pode ser facilmente controlada pelo pânico, pelo pavor e pelo medo. A histeria de massa deflagrada pela mídia desde o princípio da covidocracia até o presente momento mostra isso de forma irrefutável. Ao serem controladas pelo medo, as pessoas não buscam informações concretas e factuais sobre o que realmente está acontecendo. Elas acreditam em tudo o que veem na televisão, e se contentam em serem manipuladas pelas organizações midiáticas de controle de massa e monopólio artificial da informação.

2) Com o coronazismo, infelizmente pudemos constatar como a masculinidade em nossa sociedade está em franco declínio. Boa parte dos homens não mais promovem resistência contra a tirania do estado. Com medo de morrer, homens adultos se esconderam debaixo de suas camas e passaram a aceitar de forma passiva e subserviente todas as medidas autoritárias e restritivas impostas por governos estaduais ditatoriais e truculentos. Como criancinhas histéricas e amedrontadas, não ousaram se insurgir ou se rebelar contra a tirania, mas — compelidos pelo pavor e pelo medo — assumiram a covardia e a obediência irracional como estilos de vida politicamente institucionalizados.

3) Diante de uma calamidade — e repito, seja ela real ou imaginária — vimos como são poucos os indivíduos que tem genuíno amor pela liberdade, e são aguerridos e bravos o suficiente para lutar por ela. A maioria dos indivíduos, diante da tirania do estado, passou a se comportar de forma totalmente submissa.

4) A diligência, o zelo e o respeito pelas liberdades individuais é facilmente obscurecido pela tirania onipotente de discursos histéricos, cujo combustível é o pânico e o pavor irracional. Saturadas pelo medo, as pessoas simplesmente perdem sua capacidade de refletir e dar uma resposta racional à crise. Sendo assim, elas ficam mais suscetíveis a histeria das massas e passam a ser controladas pelo discurso oficial do sistema.

5) Covidiotas são, basicamente, pessoas egoístas que não se importam com os outros. Se milhares de brasileiros morreram de fome em virtude do terrorismo econômico imposto por medidas arbitrárias absurdas — como quarentena e lockdown —, tal fato foi tratado com absurda irrelevância por essas pessoas. Os coronazistas estão preocupados unicamente com a própria sobrevivência. Por isso são tão favoráveis a todo o tipo de restrições irracionais e imposições absurdas impostas contra a população. Se pessoas vão morrer de fome em consequência da tirania do coronazismo, os covidiotas realmente não se importam com isso.

6) Covidiotas estão sempre dispostos a ignorar ativamente fatos e evidências que depõem contra a ditadura do coronavírus. Sempre histéricos e irracionais, acusam as outras pessoas de serem "genocidas", quando na verdade quem promove um grande genocídio são as políticas defendidas por eles. Com a destruição econômica promovida por medidas irracionais como lockdown e quarentena, o nível de suicídios aumentou em 40%.

7) Com o coronazismo, a esquerda mostrou efetivamente que não se importa nenhum pouco com os pobres. Para a esquerda, os pobres servem unicamente como massa de manobra, sendo manipulados quando isso é oportuno e conveniente; mas na prática, todos eles são descartáveis. Esse fato é irrefutável, dado que foram justamente os pobres os mais prejudicados pelas medidas autoritárias e repressivas do coronazismo. Para a militância, o mais importante foi fazer campanha a favor do "fica em casa", sendo completamente indiferente para o fato de que muitos pobres passaram a morrer de fome em uma escala geométrica, proporcional à destruição da economia.

8) Outro fato que depõe contra a esquerda, e mostra como ela está ao lado dos ricos, dos metacapitalistas e dos poderosos oligarcas do sistema financeiro internacional — ao contrário do que prega o seu discurso falso, saturado de oportunismo ideológico — pode ser atestado pelos fatos. Quarentenas foram ações pontuais de terrorismo econômico praticadas unicamente contra pequenas e médias empresas, trabalhadores autônomos, ambulantes e empreendedores. Os grandes conglomerados e as megacorporações continuaram funcionando normalmente. Mas a esquerda jamais protestou contra isso. Na pandemia, todos os bilionários do mundo ficaram mais ricos. Para citar apenas um exemplo, Jeff Bezos, proprietário da Amazon, ficou 44 bilhões de dólares mais rico durante a pandemia. Isso depõe radicalmente contra o discurso da esquerda, que diz ser contra a concentração de renda, e a favor da igualdade. Mas foi essa mesma esquerda que lutou ativamente para proibir os pobres de trabalharem e se sustentarem.

9) Para o estado se tornar onipotente, basta ele decretar uma situação de emergência. Amedrontadas pelo pânico, pelo medo e pela histeria institucionalizada, muitas pessoas se submeterão completamente ao estado, sem jamais questionar ou contestar suas ações. Tornam-se autômatos incapazes de pensar e raciocinar por conta própria. Sua engrenagem vital passou a ser o pânico e o pavor institucionalizados. Essas pessoas assemelham-se muito a animais, sendo guiadas por instinto e condicionamento. Obedecem a estímulos (como o medo e o pavor) e abandonam completamente a racionalidade, a sensatez e a razoabilidade.

10) A grande maioria das pessoas são tão ingênuas que realmente confiam de forma cega e irracional no estado, no governo e na classe política, e os eleva à condição de deuses na Terra, que não devem jamais ser desobedecidos ou desafiados. Elas realmente acreditam que somos governados por criaturas dóceis, angelicais e puras — que lutam incessantamente pelo bem-estar geral da humanidade —, e que jamais se envolveriam em interesses escusos, como a busca irrefreável por poder, riquezas e controle a qualquer preço.

11) A morte do cinismo e do ceticismo. Muitas pessoas realmente acreditam que políticos sabem tudo, e devem ser obedecidos cegamente. Elas passaram a não duvidar de absolutamente nada, a não contestar coisa alguma. Se algum político expressou alguma ordem, ela deve ser obedecida cegamente. Algumas dessas pessoas chegam a ver dirigentes governamentais como verdadeiros anjos na Terra. Elas esquecem que — de forma geral — políticos são movidos por ambições nenhum pouco nobres ou altruístas, como irrefreável busca por poder e controle. Uma crise como uma suposta pandemia fornece aos ditadores do estado prerrogativas formidáveis para que eles concentrem mais poder em suas mãos. Se os súditos obedecem cegamente, eles tem um enorme estímulo para implementar medidas ainda mais draconianas e autocráticas contra a população.

12) Covidiotas não analisam fatos ou evidências concretas. Todo ano, aproximadamente 500.000 pessoas morrem vítimas da gripe comum, e não há histeria em massa por conta disso. O coronavírus é fatal apenas para grupos muito específicos e vulneráveis da população. Essas pessoas devem ser protegidas. Isso não muda o fato de que — para 99% das pessoas infectadas —, o covid não passa de uma gripe. A histeria generalizada das massas não mudará essa realidade.

13) O estado é uma organização gerenciada por psicopatas criminosos desesperados por poder e controle, que farão qualquer coisa para alcançarem os seus sórdidos objetivos. Mas a maioria das pessoas — completamente incapaz de enxergar a realidade — está disposta a acreditar totalmente no sistema, confiar suas vidas ao estado e trocar a sua liberdade por uma falsa sensação de segurança. As massas, incapazes de ver e entender o que se passa nos bastidores do sistema político, infelizmente são facilmente ludibriadas e seduzidas por discursos vazios, proferidos por políticos que vão dizer exatamente os que as massas desejam ouvir.

14) Só será possível nos libertarmos do coronazismo através de intransigente desobediência civil e agressivas insurreições populares. Felizmente, isso já está acontecendo em inúmeras cidades brasileiras. Apenas o enfrentamento direto contra os tiranos do estado pode libertar a população da ditadura do coronavírus. Como essa crise gerou enormes possibilidades para a classe política capitalizar em cima de ações afirmativas, eles estenderiam essa crise indefinidamente, se pudessem, porque isso lhes fornece inúmeras vantagens políticas e econômicas. Indo exatamente nessa direção, o governo estadual do Paraná prorrogou por mais seis meses o estado de calamidade pública, e outros governos estaduais se mobilizam para fazer o mesmo.

15) Tudo o que é necessário para estabelecer uma ditadura é criar um inimigo — no presente caso, um vírus — e depois disseminar incessantemente o caos, o pânico e o pavor entre a população, junto com uma forte campanha publicitária que afirme que apenas o governo pode salvar as pessoas. Manipuladas pela propaganda e saturadas pelo medo, a população irá ceder a todas as exigências, e conceder ao estado poderes plenipotenciários para que ele consiga erradicar o inimigo. Em cima dessa estratégia, é possível acumular poder ilimitado e jamais abrir mão dele. Pessoas lúcidas que denunciam quão criminoso, despótico, irascível e ditatorial é o sistema podem simplesmente ser rotuladas como teóricos da conspiração e negacionistas. Imediatamente, todos eles passam a integrar a classe dos inimigos a serem combatidos.

16) As pessoas realmente acreditam que os grandes conglomerados farmacêuticos são movidos por filantropia e desmesurado amor pela humanidade, e não por lucros obscenos e expansão do seu poder corporativo.

Se analisarmos a situação atual, a covidocracia pouca ou nenhuma diferença tem se comparada com regimes totalitários clássicos. Os covidiotas, em geral — pessoas que apoiam aberrações como quarentenas, lockdown e vacinação compulsória — se tivessem vivido na Alemanha do princípio da década de 1930, teriam apoiado Adolf Hitler e o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães sem nenhuma hesitação. A difereça é que naquela época, elas teriam apoiado aberrações como a segregação de judeus, ciganos e pessoas com deficiências, a Kristallnacht e a Noite das Longas Facas.

A retórica, no entanto, de inimigos que precisam ser combatidos, seria muito semelhante, cheia de persuasão, aparente benevolência, a promessa de resultados magníficos e estimulando a histeria das massas. Na covidocracia, os inimigos a serem combatidos são o vírus, os "negacionistas" e os "conspiracionistas", como são rotuladas todas as pessoas que não aceitam a narrativa oficial do sistema — por perceberem quão imoral, antiética, exagerada, truculenta, despótica, politicamente tendenciosa e distanciada da realidade ela é — e desejam simplesmente viver normalmente as suas vidas, recusando-se a serem controladas pelo pânico, pela histeria e pelo medo difundidos sistematicamente nas massas alienadas por psicopatas políticos que estão atrás dos seus próprios interesses.

Apesar de pessoas lúcidas serem constantemente rotuladas como negacionistas, em nenhum momento negamos a existência de uma virose, e sabemos perfeitamente que para um determinado público — como pessas idosas, ou que sofrem com comorbidades — ela pode ser fatal. Evidentemente, essas pessoas podem e devem tomar cuidados especiais. Não obstante, isso não muda o fato de que para a maioria das pessoas a covid não passa de uma gripe. E é isso que ela continuará sendo, não importa quão histéricos, irracionais e encolerizados fiquem os covidiotas.

A aflição e a histeria generalizada das massas é e continuará sendo totalmente incapaz de mudar os fatos ou alterar a realidade. O coronazismo, na prática, é uma ditadura política do complexo industrial-farmacêutico. No presente ano que se inicia, 2021, todos os entusiastas da liberdade deverão continuar na linha de frente, fazendo resistência ativa e pontual contra o totalitarismo e a tirania do coronavírus, combatendo a histeria generalizada das massas com conhecimento e lucidez, na tentativa de levar genuíno esclarecimento a todas as pessoas sistematicamente emburrecidas, manipuladas e doutrinadas pela campanha de pavor, medo e falsas informações difundida de forma implacável pelas oligarquias globalistas que anseiam avidamente controlar o mundo.

E que — com toda a sua influência e poder —, impuseram em todo o globo terrestre uma sórdida e opressiva ditadura sanitária, que soterrou quase que por completo a liberdade de sociedades livres no ano que recém terminou. A nós, cabe continuar atuando como a muralha de resistência a favor da liberdade, contra o brutal e truculento despotismo da tirania.

Wagner Hertzog

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