Dona de agência diz que assessor especial de Dilma orientava as falcatruas

A empresa, mesmo durante a Lava Jato, recebia propina de empreiteiras

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Cada vez fica mais difícil acreditar na alardeada honestidade de Dilma Rousseff. Pelo visto, a presidente apenas ‘tampava o nariz’.

Na medida que as delações vão sendo reveladas, o envolvimento, até mesmo pessoal da presidente, vai se evidenciando.

Já cheguei a imaginar que Dilma tivesse sido ‘usada’ pela máquina de corrupção e propinas montada pelo PT. Mudei de opinião.

A delação da publicitária Daniele Fonteles, dona da agência Pepper, é mais uma demonstração óbvia de que Dilma tinha conhecimento.

A Pepper é uma agência de comunicação interativa, que atua nas redes sociais. A empresa trabalha para o PT há 4 anos, cuidando da comunicação da legenda na internet, criando e produzindo o conteúdo do site do partido e, desde 2012, a Pepper também administra o Facebook da presidente Dilma Rousseff.

Em acordo de delação premiada Danielle Fonteles afirma que foi orientada por Giles Azevedo a montar uma estrutura financeira irrigada com recursos ilícitos para abastecer as campanhas da petista em 2010 e 2014.

Giles Azevedo é extremamente conhecido nos meios políticos. É tido e havido como o mais próximo auxiliar de Dilma Rousseff. Giles é uma das poucas pessoas em Brasília autorizadas a falar em nome de Dilma. É tido como homem de confiança e trabalha numa sala contígua à da presidente. 

A Pepper acabou se transformando numa lavanderia de dinheiro adquirido por meio de contratos forjados com empreiteiras enroladas no petrolão.

De acordo com Danielle, entre os anos de 2013 e 2015 foram movimentados R$ 58,3 milhões em conta própria. Parte do dinheiro foi usado na guerra de propaganda travada na internet, com pagamentos a blogueiros governistas e ativistas pró-Dilma.

A delação de Danielle Fonteles aguarda homologação do STF.

da Redação

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