Estado oculto está por trás da possível renúncia de Vladimir Putin?
31/12/2020 às 07:44 Ler na área do assinanteHá algumas semanas, Vladimir Putin, o mandatário político que está no poder na Rússia desde 1999, afirmou que pode se afastar da política no início do próximo ano, por razões relacionadas à sua saúde. Aparentemente, ele estaria começando a demonstrar sintomas do Mal de Parkinson, e isso seria motivo para fazê-lo deixar a liderança política da Federação Russa. Ele estaria planejando anunciar sua renúncia em janeiro de 2021. Suas duas filhas e sua namorada — a ginasta Alina Kabaeva — teriam pressionado o dirigente político a se aposentar, cuidar de sua saúde e passar mais tempo com a família.
Obviamente, esse fato surge em um momento muito estranho, visto que no início desse ano, Vladimir Putin começou a executar uma ambiciosa manobra política — que envolvia inclusive alterações na constituição — para permanecer no poder até 2036.
No mês de março, Vladimir Putin propôs ao Tribunal Constitucional a inclusão de determinadas emendas à constituição, que lhe dariam a possibilidade de permanecer no poder por meio de sucessivas reeleições. Putin — que já está com 68 anos — permaneceria no poder como o líder máximo da Federação Russa até os 84. A Duma, órgão que é parte do legislativo, referendou a alteração; o que é previsível, visto que a câmara é completamente controlada pelo Kremlin. Por essa razão, um indivíduo com plenos poderes para controlar os órgãos de estado, como Vladimir Putin, não encontraria nenhum obstáculo expressivo para as suas ambições políticas nesse sentido.
No entanto, repentinamente — contrariando completamente suas aspirações autocráticas —, Vladimir Putin declara discretamente que está com problemas de saúde, e que por essa razão renunciaria. Isso, evidentemente, desperta enormes desconfianças. O mandatário russo estaria mesmo com problemas de saúde? Ou isso tudo não passa de uma vulgar e cínica encenação? Seria um pretexto, uma desculpa para deixar o poder? Estaria sendo Vladimir Putin coagido de alguma forma para abandonar o poder político?
Com certeza, ainda é cedo para especulações. No entanto, é válido supor que isso pode ser uma astuta e agressiva manobra do Estado Oculto — atuando sob a influência globalista — para afastar mandatários políticos resolutos de suas posições de poder, com o objetivo de deflagrar a Nova Ordem Mundial. É exatamente por essa mesma razão que o Estado Oculto está fazendo o possível e o impossível para acabar com todas as possibilidades de um segundo mandato presidencial para Donald Trump, com o objetivo de colocar o sórdido democrata Joe Biden no seu lugar.
Com um democrata como Biden no poder — que irá tanto promover quanto implementar uma sórdida agenda de depravação, degradação e degeneração progressista institucionalizada, para desmantelar e subverter de maneira irreversível a ordem social vigente —, os globalistas conseguirão destroçar com mais facilidade os valores que resguardam a sociedade e a democracia americana. Depois de conquistarem a sua hegemonia nos Estados Unidos, eles sabem perfeitamente que será apenas uma questão de tempo até implementarem a sua agenda no resto do mundo.
Para os globalistas, é fundamental ter Joe Biden no poder. Implementar a Nova Ordem Mundial é muito mais difícil quando está no poder de uma nação um líder político que oferece resistência ativa aos globalistas e ao seu sórdido projeto de poder mundial — o que é o caso tanto de Donald Trump quanto de Vladimir Putin.
Putin impôs uma resistência feroz à agenda progressista na Rússia, que é ativamente censurada e combatida com vigor pelo próprio establishment. Para que uma agenda de degradação, depravação e degeneração compulsória seja efetivamente estabelecida e institucionalizada, o conservadorismo social e cultural precisa desaparecer. Como Vladimir Putin sempre foi um baluarte dos valores conservadores na Rússia, os globalistas sabem que ele precisa ser afastado do poder para a Nova Ordem Mundial triunfar.
Evidentemente, ainda é cedo para fazermos quaisquer especulações. Poucos dias depois das declarações polêmicas do mandatário russo, representantes do Kremlin afirmaram que uma suposta renúncia de Putin tem origem em rumores infundados; o dirigente russo, aparentemente, estaria bem de saúde e não cogita deixar o poder. Não obstante, não há dúvida nenhuma de que as circunstâncias tornam todos esses eventos demasiadamente suspeitos, ainda mais se levarmos em consideração as ambições que Putin resguardava, de se perpetuar no poder até a próxima década. Infelizmente, é necessário compreender que — aproveitando a crise mundial do coronavírus — a Nova Ordem Mundial nunca esteve tão perto de se consolidar; e na esfera política, são pouquíssimos os líderes políticos de relevância que oferecem resistência ativa à sua implantação.
Não obstante, a verdade é que os globalistas nunca dormem no ponto, nem jogam para perder. Eles farão tudo o que estiver ao alcance deles para derrubarem todos os seus inimigos, de tão resolutos e determinados que estão, na conquista dos seus sórdidos e maledicentes objetivos. Que, infelizmente, envolvem a busca por poder e controle absolutos, em escala global.
Wagner Hertzog
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