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PT acaba de sofrer mais um revés no STF
19/04/2016 às 12:04 Ler na área do assinante
Desta feita, a decisão do STF contrariou às pretensões de um dos políticos mais próximos da presidente Dilma Rousseff, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.
Ele pleiteava, através de um habeas corpus, trancar o inquérito da Polícia Federal, onde está indiciado nas práticas dos crimes de corrupção passiva, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter o indiciamento, negando o habeas corpus da defesa do governador contra decisão da PF, que tinha aval do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin, que autorizou a PF a colher depoimento do petista e indiciá-lo, caso já tivesse provas de que ele cometeu crimes.
Como o governador não compareceu ao depoimento, a PF pediu o indiciamento, que é um ato em que a autoridade declara que existem indícios suficientes de ocorrência de crime.
O governador de Minas Gerais é um dos principais alvos da operação Acrônimo, que apura suspeita de um esquema de desvio de dinheiro público para campanhas políticas do PT.
Agora, caberá à PGR (Procuradoria-Geral da República) decidir se apresentará denuncia contra o governador. Caso isso ocorra, e o Judiciário acate, Pimentel se tornará réu em uma ação penal. O governado tem negado participação em atos de corrupção e ligação com o esquema investigado pela PF.
da Redação