Depois de decisão da Câmara, Dilma não muda discurso. A ‘ladainha’ é a mesma...
19/04/2016 às 03:09 Ler na área do assinante‘Injustiçada’, e, mais uma vez, dizendo que ‘não cometeu crime de responsabilidade’, foi a base do discurso de Dilma Rousseff nesta segunda-feira (18).
A diferença foi o tom, desta feita quase melancólico, buscando uma vitimização internacional.
Nessa linha, a presidente tentou demonstrar que não ficaria bem aos olhos do mundo o seu impedimento, num processo comandado por Eduardo Cunha, réu na Operação Lava Jato.
De fato, uma incoerência, mas um argumento que fica extremamente enfraquecido para uma presidente que tentou nomear um ministro, apenas para que ele ganhasse o mesmo foro privilegiado que beneficia o presidente da Câmara.
Dilma ainda asseverou: ‘Vou participar e me defender no Senado e quero dizer aos senhores, ao contrário do que anunciaram, não começou o fim. É o início da luta, longa e demorada’.
Ledo engano. Tudo é questão de mais alguns dias, pois o choro da presidente não será capaz de conter o ‘efeito manada’.
Tchau querida!
Amanda Acosta
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