A guerra ideológica, política, econômica e midiática da vacina

20/12/2020 às 13:04 Ler na área do assinante

A verdadeira guerra ideológica, política, econômica e midiática eclodida na prevenção e cura do novo coronavirus, tomou contornos inimagináveis no mundo inteiro.

A República Popular da China, onde essa pandemia nasceu, para logo após ser “exportada” para todos os países, ”apadrinhando”, pelas vias diplomáticas, os manifestos interesses econômicos do laboratório Sinovac, age da mesma maneira que aquele sujeito que quebrou as pernas do outro e logo após teve a cara de pau de oferecer-lhe para venda as respectivas muletas.

Essa “quase” 3ª Guerra Mundial não poupou o Brasil. Apesar de todas as medidas governamentais preventivas ao Covid-19, da União, Estados e Municípios.

E é especificamente em torno das vacinas que se estabeleceu uma “guerra econômica mundial”. Sabe-se com absoluta certeza que os grandes laboratórios mundiais da indústria farmacêutica jamais tiveram qualquer “vocação” humanitária, altruística, ou filantrópica. E nos países “ditos” comunistas, não é diferente. Invariavelmente os objetivos principais são os lucros. E nas pandemias “novidades”, como a do novo coronavirus, os “necessitados” dificilmente irão questionar eventuais sobrepreços ou “ágios”. No “desespero”, pagarão qualquer preço que lhes for imposto.

Parece que já deu para notar a verdadeira “correria” entre os laboratórios do mundo inteiro para vender a vacina do novo coronavirus.

E nessa “correria” frenética, o laboratório biofarmacêutico chinês “Sinovac Biotech Ltd” tem as suas chances de venda significativamente aumentadas no Brasil, porque acabou ganhando um “embaixador improvisado”, João Doria, que acumula as funções de governador do mais poderoso Estado-membro do Brasil, São Paulo, ao qual, ”coincidentemente”, está subordinado, como órgão da sua administração indireta, o Instituto Butantan, que por seu turno montou uma espécie de “consórcio” com o laboratório chinês Sinovac, para produção da vacina “Coronavac”.

Durante esses trâmites, o governador paulista já teria encomendado milhões de vacinas “Coronavac”, mesmo à margem do órgão federal competente, a “Anvisa”. Mas João Doria já tem a seu favor uma decisão do STF), que dispensa a vacina, que ele representa e vende, de homologação na Anvisa. Algo inédito nos sistemas de saúde e judiciário brasileiros.

Mas seria possível um fim nessa guerra de interesses sobre a vacina do novo coronavirus?

Talvez um componente “ideológico” possa ajudar na busca dessa “paz”.

É praticamente uma unanimidade entre os políticos da esquerda, e seus “comparsas” de outras ideologias, espalhados pelos Três Poderes Constitucionais da União, e pelos Poderes Executivo e Legislativo dos Estados e Municípios, a força que estão dando para aprovação, compra, e aplicação da vacina chinesa.

Enquanto outros brasileiros “suspeitam” de alguns possíveis efeitos colaterais nocivos e talvez irreversíveis, eventualmente genéticos, da vacina Coronavac, praticamente toda a esquerda ideológica e política já deu o seu “aval” e considera boa essa vacina.

Então parece estar aí a “solução”. Reserve-se a vacina Coronavac a todo o pessoal da esquerda, de carteirinha ou não, e seus diversos apoiadores, mesmo sem aprovação da Anvisa, e só com o “canetaço” do STF, e reserve-se aos “demais” as “outras” vacinas que forem aprovadas pela Anvisa, sem o carimbo comunista, seja do Partido Comunista Chinês-PCC, do ditador Xi Jinping, ou do “ditador” paulista, João Doria.

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Sérgio Alves de Oliveira

Advogado, sociólogo,  pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).

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