Esposa de jornalista faz desabafo emocionante sobre prisão do marido, determinada por Moraes
20/12/2020 às 11:38 Ler na área do assinanteA jornalista e cineasta indígena, Sandra Terena, usou o Twitter, neste sábado (19), para desabafar e declara apoio ao marido, o também jornalista, Oswaldo Eustáquio, que foi preso, na sexta-feira (18), após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
“Meu amor, Oswaldo Eustáquio, continue firme no propósito que Deus te ergueu, na luta contra a corrupção. Nem sempre tem sido fácil, mas que Deus te abençoe, proteja e honre. Estamos aqui em oração e Deus há de estender seu favor sobre ti, que é um bom pai, marido e amigo. Te amamos!”
Confira:
Alexandre de Moraes decretou a prisão alegando que ele descumpriu a prisão domiciliar a que foi submetido no âmbito de um inquérito que investiga supostos atos antidemocráticos.
O processo, no qual Moraes é relator, tem sido muito questionado por não demonstrar provas conclusivas contra os acusados e por ter sido colocado em caráter sigiloso, no qual até os advogados de defesa têm encontrado dificuldade para entender os motivos da prisão dos denunciados.
Na visão do ministro, que prendeu o jornalista em 26 de junho, Eustáquio é acusado de “instigar uma parcela da população a impulsionar o extremismo do discurso de polarização e antagonismo, por meios ilegais, a Poderes da República”, de acordo com manifestação citada na decisão de Moraes.
O profissional de comunicação negas as acusações e, em entrevista ao programa “Pingo nos Is”, da Jovem Pan, reafirmou que é a favor de um STF forte.
“Eu não sou a favor da ruptura. Sou a favor de um STF forte, um Congresso forte, eu quero ir para o Congresso em 2022 como senador, para, se preciso, pedir a cassação de ministros. Em nenhum momento pedi para fechar o STF, a ruptura dos poderes, ou joguei fogos no STF. Muito pelo contrário, sou o maior defensor do STF, como instituição, e minhas orações são para que o STF seja referência no mundo”.
Em sua defesa, o jornalista argumentou que foi ao encontro da ministra porque a reunião havia sido agendada com o chefe de gabinete de Damares, Sandro Dezan. O próprio Ministério dos Direitos Humanos informou à juíza sobre o agendamento do encontro, mas a magistrada esclareceu que “não foi formulado nenhum pedido para deslocamento do monitorando nesse período, tampouco houve qualquer autorização por parte daquele juízo para o referido deslocamento”.
Após a prisão ter sido decretada, a assessoria de imprensa de Oswaldo Eustáquio também publicou nas redes sociais que se tratava de uma “cilada”, armada pelo chefe de gabinete de Damares, Sandro Dezan.
“Armou para que eu saísse preso do Ministério dos Direitos Humanos. Mostramos o documento que me autorizava a estar lá e tivemos acesso a falsa e sorrateira denúncia, enquanto eu estava no Ministério dos Direitos Humanos”, disparou.
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