Aguardei o final da votação no STF sobre a vacinação obrigatória para divulgar este texto.
A referência é o que acontece nos bastidores da política, que nos remetem a algumas conclusões sobre decisões de alta relevância da corte superior brasileira.
Sobre a reeleição da presidência na Câmara e no Senado.
Noves fora que a simples aceitação desta ação no STF para julgar a Constituição (tópico reeleição - Artigo 57, parágrafo 4º) já é uma aberração jurídica, na minha opinião, criminosa, e que deveria ser investigada sob o olhar da Segurança Nacional, tem uma palavrinha bem apropriada para entender o resultado: VISITA.
Aquelas cadeiras da presidência das duas casas legislativas são tão disputadas, ou mais, do que a cadeira de presidente da república. É lá, em cada uma das unidades do Congresso Nacional, que reside um poder muito grande nesta república que se diz democrática (pra eles discursarem).
É lá que se define o futuro da nação, que sob a égide da constituição e das leis, o país toma seu rumo. Especialmente, na Câmara dos Deputados. Tudo passa por essa casa parlamentar. TUDO! E diferentemente da natureza orgânica legal do país, vem passando também pelo STF.
A não aceitação da reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado pelo STF, teve em seus bastidores muitas visitas aos togados.
A começar pelos interessados em ocupar as respectivas cadeiras, da Câmara e do Senado. É nosso direito pensar o que quisermos sobre as propostas que caíram na mesa dos togados meliantes. O preço, certamente, é altíssimo.
Depois, temos os interessados em não permitir que a permanência dos atuais titulares se concretize. O jogo político ficou mais bruto do que já é. E podem saber, foi paulada pra todo lado.
Aí vem a turma que defende a constituição, a verdade, a justiça, enfim, aqueles que defendem a pátria. E é nesse ponto, penso eu, que VISITAS especiais foram certeiras.
Pensem bem! Só por questões atreladas ao Jair Bolsonaro, podemos considerar que esse tipo de VISITA já aconteceu por duas vezes no STF. Observem que ações extremas e decisivas contra o país, são plenamente justificáveis para VISITAS extremas
A primeira por ocasião do 2º turno da eleição presidencial em 2018. Foi no apagar das luzes, no dia anterior à votação, que mecanismos de atuação, no que tange às urnas eletrônicas, foram executadas. Se não fosse essa VISITA, teríamos outro presidente hoje.
A segunda visita se deu por conta daquela história da implantação do parlamentarismo em pleno mandato do presidente Bolsonaro, inclusive, corroboradas com as recentes declarações, de ordem gravíssima, do ministro Paulo Guedes à revista Veja. A ordem da suspensão da operação, que estava em curso na Câmara, saiu do STF. Elementar meu caro, diria Sherlock Holmes!
Para bom entendedor, meia palavra basta!
No caso aqui colocado, o STF estava prestes a cometer uma sandice inominável, mas o sistema foi cauteloso.
Veio uma lapada de votos que maculavam a constituição brasileira, com quatro votos a favor da reeleição. Uma parada para observação da reação institucional, dos formadores de opinião e do povo. Essa reação foi forte, acachapante pra cima do STF. E foi fundamental para que a VISITA reverberasse sobre o futuro da instituição.
O quinto voto, matreiro, simbólico (e que poucos entendem), quebrou as asas políticas da casa (que não deveria existir), trazendo à baila o inesperado; um recado aos votantes seguintes. A VISITA está na área. Escolha seu lado, olhando para este voto.
Logo em seguida, foram seis votos seguidos e contrários aos objetivos maquiavélicos do legislativo. E vindo de ministros que poucos duvidavam do que seriam capazes, vide atuações anteriores, portanto, com toda razão. Ufa!!!
Ufa, nada!
Os olhares atentos tem que permanecer, pois poderia acontecer mudanças de votos. Não tiveram culhão para isso. Acho que nem mesmo os que votaram a favor, o fariam. Seria feio demais. Tem um aí que já ameaçou o presidente do STF. Eu, hein!!!
Enfim, tudo confirmando, bonitinho, dentro das regras constitucionais, o governo, agora um pouco mais aliviado, se volta para dentro do Congresso. Afinal, para quem se lembra, o presidente tem um marco para mudanças no rumo das bandalheiras que vem acontecendo no país; março de 2021.
Ficaria caríssimo para o governo ter que lutar para impedir no voto, caso os atuais mandatários do Congresso vencessem. Inclusive, no tocante ao que o governo, a duras penas, vem mantendo como filosofia, do NÃO à rotina política do troca-troca ou toma lá dá cá, como queiram. Corria o risco de ceder até ministério.
A pressão, certamente, diminuiu, mas a luta continua contra o grupo que quer o continuísmo.
A escolha dos nomes indicados pelo governo para as disputas vai ser fundamental.
E para não dizer que fujo da raia, pessoalmente, tenho um nome para a presidência da Câmara dos Deputados; a atual Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.
Para o Senado, ainda em avaliação, temos bons quadros para escolha. O certo é que tem nomes, como está na moda, erráticos, que vão disputar. Tem um que deve estar doidinho para voltar... RC. Não, não é o Roberto Carlos.
Sobre a vacinação obrigatória.
Aqui, penso que houve um devaneio grave dos ministros do STF. Apostaram em algo para fazer o que fizeram. Dez votos favoráveis à obrigatoriedade vacinal, em flagrante desrespeito a uma série de leis e normas, mas principalmente ao direito sagrado do cidadão (sua liberdade), e um voto divergente (de novo, Kássio Nunes).
Não vou entrar no mérito da ação, ainda que eu entenda que nem deveria acontecer (cheia de vícios e manobras jurídicas). O que importa é que o tiro que o STF deu vai ser fatal para o futuro da instituição. O recado já havia sido dado para que eles tomassem uma decisão que eliminasse o objetivo daqueles que querem derrubar a república. Não escrevi errado... querem derrubar a república!
O resultado de tudo isso, querendo ou não, está intrinsecamente ligado aos acontecimentos das eleições americanas.
O que acontecer lá, vai acontecer aqui.
Aguardem!!!
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Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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