Desconstruindo o discurso de Pedro Bial (veja o vídeo)
19/12/2020 às 09:28 Ler na área do assinante“Quando Dom Pedro Segundo/Governava a Palestina
E Dona Leopoldina/Devia a Deus e o mundo
O poeta Zé Raimundo/Começou castrar jumento
Teve um dia um pensamento:/ “Tudo aquilo era boato”
Oito noves fora quatro/Diz o Novo Testamento!”
(“Zé Limeira, poeta do absurdo” -1980- Orlando Tejo).
Saia às ruas e pergunte a qualquer pessoa se ela já assistiu o Programa do Bial.
A resposta será: já ouvi falar.
Pergunte a conhecidos, amigos, parentes e obterá a mesma resposta.
Fica evidente que uma “merreca de gente” assiste ao tal programa! Somente ele, seus amigos pessoais, seus amigos da imprensa, da TV, os puxa-sacos de plantão, os “formadores de opinião”, os colunistas sociais, enfim os que acreditam que mandam no povo do Brasil dão audiência a Bial.
Não se sabe se Bial está para ser demitido da TV e da “Conversa com Bial”, mas o fato é que Bial teve “um dia, um pensamento”: atacar violentamente o Presidente Jair Bolsonaro! Isso dá ibope, deve ter pensado o apresentador.
Bolsonaro tem público, Bial não tem. Bolsonaro tem seguidores; Bial tem puxa-sacos. Bolsonaro aonde vai os populares o cercam pedindo autógrafos; Bial aonde vai ninguém nota, apesar da altura de 1,94m. Bolsonaro é Presidente; Bial é apresentador. Bolsonaro tem valor para os brasileiros que o elegeram, para Bial, que é só um apresentador e depende do emprego da Globo, Bolsonaro nada vale.
E Bial, babando ódio, delirou na abertura do programa “Conversa com Bial”, na madrugada do dia 16:
"Na pandemia desse 2020 nefasto, o Brasil se destacou. Difícil encontrar desgoverno que se compare no mundo. Desde o início, nosso desgovernante tentou negar a gravidade da crise, seguiu inventando remédios falsamente milagrosos, deu os piores exemplos - sem máscara e sem noção -, causou aglomeração e sabotou ministros da Saúde e da Educação”.
Zé-Limeira, poeta do absurdo, também viajava na maionese:
“Pedro Álvares Cabral/, Inventó do telefone,
Começou a tocá trombone/Na volta de Zé Leal
Mas como tocava mal/Arranjou dois instrumento
Daí chegou um sargento/Querendo enrabar os três.
Quem tem razão é o freguês/Diz o Novo Testamento”.
Pobre Bial, deveria ter consultado o google e ele lhe daria a resposta verdadeira, para sua afirmação mentirosa:
“Desde o início Bolsonaro tentou negar a gravidade da crise”.
Eis a verdade na manchete da Folha, em 04 de fevereiro, início da pandemia e início do ano de 2020:
“Governo federal decreta estado de emergência para conter coronavírus no Brasil”.
“Bolsonaro também enviou ao Legislativo PL que cria quarentena e torna exames, vacinação e tratamento obrigatórios”.
“O governo Jair Bolsonaro declarou nesta terça-feira (4) estado de emergência em saúde pública para prevenir a chegada do novo coronavírus chinês. A portaria foi publicada em edição extra do DOU (Diário Oficial da União) e define que o centro de operações de emergência será a estrutura federal responsável por articular políticas de prevenção à nova doença” (1).
Mente a Folha, mente o Diário Oficial ou mente Bial?
Bial o cínico. Bial o covarde. Bial que não diz a verdade. Por que Bial não disse que seus patrões precisavam ganhar milhões com o carnaval e por isso ninguém seguiu o que determinou o Presidente?
Por que não disse que Prefeitos, Governadores e todo o resto que se intitula dono desse País, queriam pular carnaval e também não seguiram as determinações do Presidente e viram na pandemia uma ótima arma a ser usada contra o Governo?
Bolsonaro dá ibope e por isso, Bial, com seus ataques mentirosos apareceu em todos os jornais.
E continuou apontando e disparando sua metralhadora torta:
"O inominado contribuiu de forma decisiva para que mais gente morresse. Agora se supera, delirante, ao desprezar a única solução: a vacina. Mas, acredite, isso ainda não é o pior. Como disse o próprio acéfalo que hoje ocupa o Palácio do Planalto, 'morrer, todo mundo vai morrer mesmo'. Pior é pra quem tem a vida pela frente”.
E Zé-Limeira, tresvariando como Bial, vaticinou:
“Ninguém faça pontaria/Onde o chumbo não alcança
E vou comprá quatro livro/Prá estudá leiturança
Bem que meu pai me dizia:
Jesus, José e Maria, /São João das Orelha mansa.”
Eis a outra mentira de Bial desmentida pelo o Globo, em 17/12/2020, de que "Bolsonaro despreza a vacina":
“Bolsonaro assina MP liberando R$ 20 bilhões para compra de vacinas contra Covid-19”.
“Dinheiro será utilizado para comprar também seringas e agulhas, além de logística e comunicação”.
O presidente Jair Bolsonaro editou nesta quinta-feira uma medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário no valor de R$20 bilhões para o Ministério da Saúde comprar vacinas contra a Covid-19. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União” (2).
Bial acha que é um grande intelectual, pois sua maior façanha foi se tornar conhecido como apresentador do execrável programa BBB. Ele disse em uma entrevista à revista Rolling Stones, em 14 de 04 de 2010, quando estava sendo criticado, pois o que fazia rebaixava a atividade de jornalista sério:
"Mas - essa foi a grande libertação do Big Brother para mim: mostrar que a gente não precisa se levar a sério e que é bom não se levar tão a sério, não foi de cara. Fui buscando formatos. E foi quando me despi da posição de jornalista e percebi que isso não necessariamente ia arranhar a minha imagem. Esse papo de credibilidade... quem quer isso é pastor, padre. Não vou fundar igreja, não quero que acreditem em mim".
Zé-Limeira também se liberta:
“O meu nome é Zé Limeira /De Lima, Limão , Limansa
As estradas de São Bento/ Bezerro de Vaca Mansa
Valha-me, Nossa Senhora/Ái que eu me lembrei agora:
Tão bombardeando a França!”
Ainda na entrevista, Bial apresenta ao mundo sua filosofia “profundamente rasa”:
"O jornalismo pega fatos de grande importância e dá a eles a relevância devida, com a superficialidade inevitável, e os eleva à condição de notícia. No BBB, pegamos pessoas irrelevantes, que não são notícia, e as investigamos com profundidade, em um longo documentário de três meses, e revelamos a intimidade às avessas dessas pessoas. O BBB vive do paradoxo, por isso pira as torcidas. É uma bobagem? É. É profundo pra caramba? É. Vai lidar com um paradoxo desses!"(3).
E Zé-Limeira também mostra sua “fisolomia”, que é filosofia:
“A santa filosomia/ Descreve os peixes do mar
As sereia do sertão/ Mula preta e mangangá
Muié de saia rendada/ Moça branca misturada
Carro de boi Jatobá./ Tudo que eu dixé agora,
Vocês note no caderno: /A feme do pato é pata,
O macho de perna é perno./ Seu Heleno me arresponda
Qual é o macho de onda,/Qual é a fême de inverno!?”
O showman, Bial, que “não quer que acreditem nele”, despiu-se perante o Brasil, mostrou o que pensa e o que quer. Continuemos com o seu discurso oblíquo:
"A geração das crianças da corona ficará marcada para sempre. Aqui no Brasil, em nome da economia, forçou-se a abertura de tudo, de salões a lotéricas. Viva os shoppings, comprar é vida! O imperativo de abrir as escolas, último da fila. Sequer mencionado. Então, agora, quem sabe que consequência um ano sem aulas terá na saúde física e mental de crianças e adolescentes? Pior, alguém quer saber. Parte das escolas particulares já voltou às aulas com protocolos de distanciamento e higiene. Já na rede pública, quase 40 milhões de estudantes seguem entre a precariedade total e a total interrupção do aprendizado e da proteção social que as escolas representam. É um quadro pavoroso, inadmissível".
Bial, mais uma vez é desmentido pela manchete dos jornais.
Eis a manchete do Correio Braziliense de 15/04/2020:
“STF garante que estados e municípios podem decidir sobre isolamento social”.
Com a decisão, prefeitos e governadores têm autonomia para determinar a intensidade e como farão o isolamento social. Em decisão na tarde desta quarta-feira (15/4), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram que prefeitos e governadores têm autonomia para determinar a intensidade e como farão o isolamento social nas regiões. A determinação reduz os poderes do presidente da República, que tinha editado a Medida Provisória nº 926/2020, que determinava, até então, que era ele, Bolsonaro, quem deveria apontar quais serviços seriam essenciais e quais os serviços públicos que não poderiam parar” (4).
O filósofo Bial, “profundamente raso”, não lê jornais, é desinformado, está alheio ao que se passa no mundo ou então finge tudo isso para mentir.
Quem fechou, quem abriu, quem mandou soltar, quem mandou prender foram os governadores e prefeitos. Quem autorizou fechamento ou a abertura de escolas públicas, de comércios, shoppings, bares, festas, não foi o Presidente, como afirma o gabola e dissimulado apresentador.
Se crianças foram prejudicadas, a culpa também não é do Presidente, pois dele foi retirada a autonomia para fechar ou abrir qualquer coisa durante a pandemia.
Se o embusteiro e farsante Bial, queria que 40 milhões de estudantes não fossem prejudicados, deveria ter usado sua influência ou da emissora em que trabalha, junto ao Governador do Estado do Rio a quem o STF deu autoridade, e solicitado a abertura de Escolas Públicas, então toparia com o sindicato de professores, que ainda hoje é contra a abertura das escolas.
Pobre Bial, virou subcelebridade. Sente saudades do Big Brother. Sente saudades do público que ele ajudava a tornar cada dia mais alienado, com um programa absolutamente idiota.
O público que o reconhecia e agora não lembra mais dele, não o prestigia, não o assiste e nem lhe dá audiência, só lhe restou a calúnia como companheira.
Pobre Bial!
E que me perdoe Zé-Limeira.
3 - https://rollingstone.uol.com.br/edicao/42/pedro-bial-realidade-de-um-homem-publico/
Assista ao documentário “O homem que viu Zé-Limeira”:
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Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)