O Brasil acordou mais triste com a morte do Paulinho. Está faltando uma peça de roupa nova no armário.
Conheci todos do Roupa Nova. Um pouco mais próximo o Ricardo Feghali, mas sempre achei todos eles incríveis e pessoas de um caráter irretocável, inclusive o Paulinho.
Eu quero destacar uma coisa.
O Roupa Nova tem 50 anos de formação (com o primeiro nome de "Os Famks" e depois "Os Motocas". O nome Roupa Nova foi dado pela Polygram somente em 1980.
Sempre com os mesmos integrantes que formam uma irmandade, são tão amigos que um é padrinho dos filho do outro ou padrinho de casamento e etc.
Desentendimentos existiram, mas nunca falaram em separação. É como desentendimento entre irmãos, com o fogo sempre apagado pelos outros no papel de “bombeiros”.
Basta um ter um simples resfriado para os outros fazerem romaria na porta da casa. Não existe e nunca existiu outro grupo assim. É por isso que eu imagino a dor do Ricardo, Serginho, Cleberson, Kiko e do Nando.
O Roupa Nova sempre se destacou pelas letras românticas, poéticas, sem apelações e que atravessam já duas ou três gerações.
Incrível, mas no show do Vivo Rio, ano passado, mais da metade do público era de jovens que haviam nascido muitos anos depois dos sucessos cantados.
Qual é a fórmula? Amor, verdade, ética e respeito ao público.
Mas o Roupa amanheceu um pouco diferente.
Se hoje tivessem que cantar a música "Fico Assim Sem Você", com certeza mudariam a letra para:
"Amor sem beijinho
O Roupa sem Paulinho
Sou eu assim sem você..."
Que Deus conforte os familiares do Paulinho e a família Roupa Nova.
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da Redação