
Sérgio Camargo enquadra Lázaro Ramos: "Glamourizou triplo homicida. Que moral ele tem?"
13/12/2020 às 18:59 Ler na área do assinante
Fotomontagem: Lázaro Ramos e Sérgio Camargo
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, usou o Twitter para reclamar que o filme “Medida Provisória”, de Lázaro Ramos, produzido com recursos públicos, acusou o governo federal de editar medida provisória racista contra cidadãos pretos do Brasil.
“O ator que “glamourizou” o triplo homicida Madame Satã (excluído das homenagens da Palmares) dirigiu, com recursos públicos, filme que acusa o governo de baixa Medida Provisória racista contra todos os cidadãos pretos do Brasil – deportação para a África. Que moral ele tem?”, indagou o corajoso presidente.

O filme é retratado em futuro distópico e se propõe a levantar questões sobre igualdade e preconceito racial no Brasil, mas enaltece a vida boêmia e desregrada do transformista João Francisco dos Santos (1900-1976), conhecido mais como “Madame Satã”.
O nome, aliás, faz justiça à fama, porque “Madame Satã” teve uma extensa ficha corrida policial. Foram 29 processos durante a vida: 3 homicídios, 13 agressões, 2 furtos, 3 desacatos, 4 resistências à prisão, 1 ultraje ao pudor e 1 porte de arma, entre outros.
João Francisco foi condenado a dez deles, passando boa parte da vida (27 anos e 8 meses) em períodos intercalados na prisão.
Após ser preso, João se afastou da carreira artística e passou a viver uma carreira marginal. Morreu aos 76 anos de câncer pulmonar.
Para Lázaro Ramos foi “uma experiência transformadora” poder contar a estória do triplo homicida, “elaborando uma nova linguagem pouco experimentada no Brasil”.
Cenas do filme, que reforçam a atitude disfuncional de João Francisco para “quebrar” regras de boa convivência em sociedade, foram divulgadas e aplaudidas durante o painel da CCXP Worlds, em dezembro deste ano.
ATENÇÃO! Agora você tem a opção de assinatura do JCO com boleto!
Um movimento anônimo, criminoso e fascista está tentando destruir o Jornal da Cidade Online.
Eles não admitem o debate. Querem castrar a liberdade de expressão e impor o pensamento único.
Para tanto, tentam zerar nossas receitas, praticando o terrorismo junto a nossos anunciantes.
Por apenas R$ 9,99 mensais, você ainda terá acesso a todo o conteúdo da Revista A Verdade.
É simples. É fácil. É rápido... Só depende de você! Faça agora a sua assinatura: