Governo Bolsonaro entrega plano nacional de imunização contra a Covid-19

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José Levi, Advogado-Geral da União, entregou, neste sábado (12), ao Supremo Tribunal Federal (STF), o plano nacional de imunização contra a Covid-19.

O documento, de responsabilidade do Ministério da Saúde, é dividido em 10 eixos, entre os quais estão: vacinas, orçamento e comunicação.

O Ministério da Saúde pretende garantir 300 milhões de doses de vacinas por meio de três acordos: Fiocruz/Astrazeneca, Covax Facility e Pfizer.

A intenção do presidente Jair Bolsonaro é interromper a circulação do vírus no Brasil, utilizando imunizantes que sejam seguros e eficazes.

O plano define grupos prioritários para a vacinação, que será dividida em quatro fases.

Mas, por enquanto, são apenas preliminares, podendo sofrer alterações, a depender da indicação das vacinas aprovadas pela Anvisa.

Ao todo, o plano prevê 108,3 milhões de doses.

Primeira fase:

  • Trabalhadores de saúde: 5.886.718 pessoas
  • Pessoas a partir de 80 anos: 4.266.553
  • Pessoas de 75 a 79 anos de idade: 3.480.532
  • Pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas: 198.249
  • Indígenas: 2.410.348
  • Número de doses estimadas (duas doses por pessoa) + 5% de perda: 29.909.040

Segunda fase:

  • Pessoas de 70 a 74 anos: 5.174.382
  • Pessoas de 65 a 69 anos: 7.081.676
  • Pessoas de 60 a 64 anos: 9.091.902
  • Número de doses estimadas (duas doses por pessoa) + 5% de perda: 44.830.716

Terceira fase:

  • Pessoas com comorbidades: 12.661.921
  • Número de doses estimadas (duas doses por pessoa) + 5% de perda: 26.590.034

Quarta fase:

  • Professores, nível básico ao superior: 2.344.373
  • Forças de segurança e salvamento: 850.496
  • Funcionários do sistema prisional: 144.451
  • Número de doses estimadas (duas doses por pessoa) + 5% de perda: 7.012.572

O plano de ação é uma resposta do Governo Federal ao STF que exigiu, em 30 dias corridos, a apresentação de um estudo detalhado das estratégias e ações para assegurar a oferta de vacinas para o coronavírus.

Organizado, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, já tinha entregue, anteriormente, uma "estratégia preliminar" para a vacinação da população, dias depois que o ministério recebeu a notificação do STF.

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