As ligações “estreitas” entre Adnet e Marcius Melhem (veja o vídeo)

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Quando o público acha que já ouviu todo os sórdidos abusos morais e sexuais cometidos pelo ex-diretor global, Marcius Melhem, contra a colega de trabalho e também humorista, Dani Calabresa; eis que um vídeo antigo é republicado na internet e muitas dúvidas pairam no ar.

Nesse caso, é a entrevista em que Melhem e Adnet concedem juntos para a TV PUC, onde ambos se formaram e se conheceram.

Entre muitos sorrisinhos e olhares cínicos, um fato chama bastante atenção. Questionado sobre o que “rolava” na excursão na época em que Melhem organizava, o ex-diretor global respondeu, em tom irônico:

“Olha, a excursão era mais livre porque não tinham telefones celulares, filmadoras, internet pra divulgar tudo e, realmente, a gente ia pra outro estado e ficava ali, longe da família. O que acontecia na viagem ficava na viagem. Como o cinema ainda perdura, eu não posso dizer, exatamente, o que acontecia nas excursões mas a gente se divertia muito”, disse, enquanto Marcelo Adnet gargalha ao fundo.

Durante toda a entrevista aterradora, Marcius Melhem e Marcelo Adnet se entreolham, sorriem “confidentes” e evitam “tocar” em lembranças nada compartilháveis.

Dani Calabresa e Marcelo Adnet estiveram casados por sete anos e o anúncio da separação veio, em abril de 2017, depois do comediante ser flagrado beijando outras mulheres.

Por ter uma estreita ligação com Melhem e também por ter sido marido da abusada, Adnet foi, insistentemente, cobrado por jornalistas da Folha de S.Paulo e do programa “Roda Viva” para que escolhesse um lado. Mas, ele, literalmente, despistou:

“Isso é um assunto para ser resolvido não por um ator. Eu não tenho esse poder de justiça e de Instituição para tomar uma decisão tão importante e tão delicada também. Então, eu sinto que se eu falar qualquer coisa, vou ser leviano, porque não é uma questão de opinião ou de gosto, é uma questão mais séria", respondeu Adnet.

Confrontado, novamente, pela repórter, Adnet reitera o que já tinha dito, sem causar mácula ao nome do amigo de faculdade:

“Eu acho que, se a gente quer tratar as coisas com seriedade, isso tem que ser resolvido por instâncias superiores e institucionalmente e não através da minha opinião”, esquivou-se.

Perguntado por outra apresentadora se ele não estaria “passando pano” para Melhem, ele conclui:

"(...) Não vou dizer que sim, nem que não, porque a minha opinião é exatamente a opinião da dúvida. Quando nos apressamos em dar uma opinião, condenatória ou não, aí sim, estamos sendo levianos”.

Ao final da entrevista dos dois esquerdistas assumidos para a TV PUC, Melhem diz:

“(...) Pra mim, vindo de Nilópolis e caindo do lado de cá do túnel, encontrando esse ambiente, aquelas pessoas, naquele momento, anos 90, que era uma época de respiro democrático, primeira eleição pra presidente, depois de 40 anos. Então assim: encontrar todo aquele universo, todas aquelas pessoas, aqueles sonhos, aqueles desejos... Pra mim foi fundamental pro que eu acabei me tornando. Primeiro, dentro do jornalismo e, depois, saindo do jornalismo. Mas, aquele meu momento na PUC está presente em tudo o que faço até hoje.”

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da Redação Ler comentários e comentar