A Desesperança e um mal estar coletivo atingem os brasileiros neste final de ano

O bom político não aponta problemas, aponta caminhos.

Há três anos a população do Brasil vem sendo submetida a uma avalanche de problemas, que gerou crise ética, sanitária e econômica.

Desde a campanha eleitoral para presidente em 2018 até os dias de hoje e, após dois anos do governo Bolsonaro, a oposição AINDA NÃO ACEITOU a pessoa do presidente e, faz questão de falar isso abertamente.

Aqueles personagens políticos oportunistas, que usaram o nome Bolsonaro para se elegerem, continuam a engrossar o coro de traidores sem escrúpulos, que junto com a oposição e a mídia seguem caluniando e ajudando a destruir as bases democráticas que fingiram apoiar. Os perdedores se retroalimentam do ódio e da inveja crônica, sem perceber a própria autodestruição.

Muitos já se suicidaram politicamente. Outros, ainda estão em processo de “desmoronamento” ...

Há alguns governadores e prefeitos em todo o Brasil, que se utilizam de um poder ditatorial sob o pretexto de salvar vidas.

Cadê a suprema corte!? Foi STF que retirou o poder do presidente e transferiu para os prefeitos e governadores o direito de gerir as questões da pandemia, cabendo ao órgão federal apenas pagar a conta e "pagar o pato" quando as coisas dão errado.

Supremo engano. Nunca na história o poder judiciário foi tão explicitamente determinado a destituir um governo. Nunca se viu um poder medir forças com a população: punindo, culpando, censurando e prendendo.

Depois de pelo menos dois anos de rixas políticas, de polarização acirrada entre direita e esquerda, o que se vê é um povo exaurido, cansado, falido, desolado, enlutado, exigidos em seus deveres e desrespeitados em seus direitos. Neste contexto, eis que surge alguns presentes antecipados de Natal. São eles:

O pronunciamento do governador de São Paulo, anunciando não a vinda de Jesus, mas, a vinda da polícia na casa de quem ousar comemorar o Natal ou o ano novo. E deixou claro: “enquanto não tomar a vacina, não haverá comemoração!”. Mas, é tudo para salvar vidas! Só se for a vida dele, pois, fez um contrato bilionário com a China e precisa enfiar essa vacina no povo. Por julgar-se mais apto do que Bolsonaro, o governador espera que ao vacinar a população, ainda que a força, terá chances de vir a ser presidente em 2022.

O outro "presente" de Natal, vem do Supremo Tribunal Federal, que na intenção de garantir a reeleição do Maia e de Davi Alcolumbre, 5 ministros votaram a favor da reeleição de ambos, numa tentativa de manter o projeto de poder de todos eles, do tipo: "ninguém solta a mão de ninguém" ou, "a luta para tomar o poder continua".

Este intento só foi interrompido no final desse domingo (6) quando os ministros Barroso, Fachin e o presidente da corte Fux votaram contra, fazendo o placar final ficar em 6 a 5. Uma vitória com sabor de 1 x 0 pois, não fosse a pressão da sociedade, tudo indica que o resultado seria diferente.

Após o afrouxamento das medidas de isolamento por ocasião das eleições municipais, volta a ameaça de fechamento do comércio, na tentativa de responsabilizar a população pelo aumento nos casos de covid em alguns estados.

Verdade seja dita: depois do erro da quarentena antes do tempo, de ter quebrado empresas, de afastar as crianças e os jovens da escola e, dos seus avós, era de se esperar que uma hora essas pessoas teriam que sair da toca, o que acabou acontecendo, e justifica o aumento nos casos.

O que falta aos senhores nossos representantes é sensibilidade, empatia e inteligência emocional.

Poderiam fazer uma bela e confortante mensagem de natal, não para dizer que lamentam os mortos, pois, isso é óbvio. Mas, uma mensagem de fé e esperança, com ações efetivas, tal como promoção da justiça e da paz social.

As festas de natal em casa deveriam ser incentivadas, com as devidas precauções. Aliás, as festas de natal vão ocorrer. Nenhum HERODES com sua obsessão pelo poder, vai matar o menino Jesus.

Não nos deixemos levar pela tirania de Herodes. Em tempos difíceis como este, só esperança nos instiga a ir adiante.

É tempo de celebrar o Natal, o nascimento do verdadeiro Messias, nossa estrela guia, que há de nos apontar os caminhos da paz de espírito e renovar a nossa fé nos homens de boa vontade.

"Por isto não nos deixamos abater. Pelo contrário, embora, em nós, o homem exterior vá caminhando para a ruína, o homem interior se renova dia a dia (2 Cor 4,16)"

• Não comemore: O STF apenas fez o óbvio ao vedar à reeleição de Maia e Alcolumbre (veja o vídeo)

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