A Constituição Federal, carta magna do Brasil, que rege a conduta dos cidadãos desde que o país foi redemocratizado, tem sofrido muitos ataques por gente que tentar bular, na cara dura, as regras.
Para tentar coibir que a justiça brasileira proteja os mais fortes e mais ricos em detrimento dos mais vulneráveis, vários juristas brasileiros renomados têm se manifestado contra a reeleição de Davi Alcolumbre (DEM) e Rodrigo Maia (DEM), às presidências das principais casas do país: o Senado Federal e a Câmara dos Deputados.
O Supremo Tribunal Federal (STF) – no papel instituição que deveria zelar pela constituição – julga que pode autorizar a recandidaturas de Alcolumbre e Maia, um fato escandaloso que, não só fere a constituição, como a mata, instantaneamente; visto que dá brechas para que outras leis sejam deturpadas e violadas.
Ainda mais que, como pontuou o recém-chegado ao Supremo, Kássio Nunes Marques, Maia, sequer, poderia cogitar uma reeleição porque foi eleito em 2016, já está na sua segunda presidência e quer ir pra terceira. Se ninguém o impedir, ele vai se perpetuar no cargo ou transferi-lo para um dos seus pares.
Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Lewandowski votaram a favor. Marco Aurélio Mello, Cármen Lúcia e Rosa Weber contrários. Nunes Marques é contra a reeleição de Maia. Faltam apenas Luis Roberto Barroso e Edson Fachin e o presidente do STF, Luiz Fux.
A eleição virtual vai até o dia 14 de dezembro, mas, antes que o próprio STF assassine a constituição, o professor e escritor de Direito, Modesto Carvalhosa, 88 anos, dá a “última aula” sobre politização do judiciário:
“A constituição de 88 acaba de ser revogada pelo STF. O Brasil passou a ser uma ditadura dos corruptos, das organizações criminosas e de delinquentes de todo o gênero. Está evidente que o objetivo é o de anular as condenações dos corruptos”, concluiu.
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da Redação