Delegado não descarta o envolvimento de grupos políticos no ataque de criminosos em Cametá (PA) (veja o vídeo)
03/12/2020 às 17:53 Ler na área do assinante
Foto: TV JCO
Um dia depois do ataque de criminosos na cidade de Criciúma, em Santa Catarina, uma quadrilha com pelo menos 10 bandidos assaltou uma agência do Banco do Brasil em Cametá, a 235 km de Belém. Eles atacaram o 32º Batalhão da Polícia Militar do Pará, usaram moradores como escudo humano e um rapaz de 25 anos, que trabalhava em uma farmácia, morreu.
Para comentar o caso, a TV Jornal da Cidade Online ouviu o deputado federal Eder Mauro (PSD-PA), que falou a realidade do que está ocorrendo no Pará e criticou duramente o governador do estado, Helder Barbalho:
“Não entende por...a nenhuma de segurança pública”, desabafou.
Eder Mauro, que tem mais de 30 anos de experiência na polícia, não descarta a possibilidade do envolvimento de organizações políticas nesses ataques:
“Esses bandidos não são os comuns de rua, é o pessoal de cima, que está diretamente ligado a organizações criminosas, e não coloco apenas a questão do Comando Vermelho, do PCC... quero colocar inclusive organizações políticas. A gente vê no noticiário pessoas da política que estão ligadas diretamente a bandidos”, ressaltou.
O parlamentar ressaltou a importância de rever as leis para que a população possa se proteger:
“Nós precisamos rever as leis que beneficiam bandidos, leis que dizem respeito inclusive ao estatuto do desarmamento, porque os bandidos sabem que as pessoas dos pequenos municípios, como é o caso de Cametá, estão desarmadas. Se o cidadão de bem estivesse armado, para defender sua vida, sua casa, poderia oferecer resistência a esse tipo de ação, isso a nível nacional.
Na questão do estado, nesses últimos dois anos, não vi um trabalho de inteligência. O governador do Pará se preocupou em comprar uma mala que faz grampo, estão mais preocupados em ouvir adversários políticos, do que grampear os bandidos”, apontou o deputado.
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