A briga agora é no plenário

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Por 38 votos a 27, a comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (11) o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.

No encontro de hoje, o colegiado ouviu, mais uma vez, ponderações feitas pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que avaliou o texto apresentado por Jovair como ‘nulo’ e sem base constitucional e legal para validar o impeachment.

De acordo com ele, o parecer é a ‘maior prova de inocência da presidente Dilma’. Para reforçar a tese de nulidade do processo, Cardozo disse que, apesar de o relator ter dito que iria se ater somente à denúncia, o relatório aborda fatos que envolvem a Operação Lava Jato – que não é objeto do pedido em análise – ao dizer que outros fatos ‘não podem ser desconsiderados’.

Durante a sessão, alguns pronunciamentos geraram discussões acaloradas entre os deputados presentes. 

Cientes de que a probabilidade de vitória era pequena, o objetivo da base do governo foi evitar que a oposição alcançasse dois terços do voto na comissão. Mas o propósito não foi alcançado.

Para reverter o cenário no plenário, o PT decidiu convocar os seis deputados da bancada que estão licenciados do mandato para ocupar cargos como secretários de estado e ministro de estado.

A direção do partido da presidente Dilma e o Planalto não querem arriscar perder um voto sequer contra a abertura de processo de impeachment.

da Redação

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