A covardia de atacar o filho com menção ao pai, já falecido (veja o vídeo)

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Relembrando os momentos tensos ora vividos em Brasília, os jornalistas que acompanham os trabalhos da Câmara dos Deputados, são unânimes no sentido de que, nos últimos tempos, nunca se viu na história recente da casa, um ataque tão virulento e veemente quanto o que foi feito pelo deputado gaúcho Nelson Marchezan Júnior, contra o seu conterrâneo, Paulo Pimenta, do PT.

Na realidade, foi um contra-ataque.

Pimenta discursou em defesa do presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff, que haviam sofrido duras críticas de Marchezan Júnior. Para tanto, resolveu atacar Nelson Marchezan, pai do deputado, ex-presidente da Câmara, falecido em 2002.

"Talvez nenhum de nós tenha vivido com tanta fartura as benesses da ditadura. Pois, era o deputado Nelson Marchezan, o presidente desta casa, o líder da Arena. Se tem alguém aqui que pode ser chamado de filho da ditadura, de filhote da ditadura, é o deputado Nelson Marchezan Júnior. E se hoje ele pode vir aqui nos criticar é porque nós conquistamos a democracia, nós do partido do campo popular e progressista”, declarou Pimenta.

O contra-ataque foi muito duro, emocionado e incisivo, questionando a origem do patrimônio do petista, taxando-o de ‘sem vergonha’ e ‘desonesto’. Pimenta emudeceu.

De outro lado, Nelson Marchezan Júnior, pelas posições que tem adotado ao longo de sua carreira política, merece respeito. Em 2011, confrontando-se com os líderes tucanos, contrariando FHC e demonstrando independência, assinou a CPI da Privataria, proposta pelo ex-deputado e ex-delegado de polícia federal, Protógenes Queiróz, do PCdoB.

Mais tarde, questionado, Pimenta tentou se explicar: ‘Foi um ataque duro e deselegante ao Lula e à Dilma, que não estavam aqui para se defender’.

Mais uma incoerência, para quem atacou o pai de Marchezan Júnior, já falecido.

O caso é clara demonstração do despreparo generalizado de nossos deputados.

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Veja o vídeo:

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da Redação Ler comentários e comentar